Pediatras se posicionam sobre a efetividade da medida da abstinência sexual no combate à gravidez na adolescência
Baixar ÁudioDebate reforça o papel do médico no diálogo com pacientes e família
A proposta do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos sobre a indicação da abstinência como método eletivo para a prevenção de situações de risco à saúde sexual e reprodutiva gerou discordâncias. O ponto polêmico é o foco da abordagem com a recomendação de que os adolescentes devem adiar o início das relações sexuais.
A médica pediatra e do Comitê de Adolescência da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Lilian Day Hagel, reforça a importância que o tema seja debatido no âmbito familiar, nas escolas e nas ações públicas que envolvem o assunto. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) reitera o posicionamento da Sociedade Brasileira de Pediatria, com a visão de que a prescrição dos métodos de anticoncepção deve ser feita de maneira ética e responsável, avaliando a compreensão e maturidade da adolescente; apresentando-se todos os métodos aos adolescentes e como funcionam; avaliar contraindicações; o pediatra esclarecer sobre o corpo e desenvolvimento bem com responder às dúvidas dos adolescentes e seus familiares quando houver; e sempre enfatizar a necessidade de dupla proteção com o método anticoncepcional associado ao preservativo.
A especialista, ampliou o assunto em entrevista ao programa Temática na manhã desta quinta-feira. Confira na íntegra.
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