Veranense relata melhora após utilização da fosfoetanolamina
Eliane Dal Piva usa a substância há cerca de dez dias e relata que já teve uma recuperação considerável do câncer
Foto: Dirceu Tedesco/Rádio Veranense
O Brasil está no centro de uma polêmica sobre a utilização da fosfoetanolamina, substância que tem sido apontada como revolucionária no tratamento do câncer. Porém, especialistas vêm alegando a necessidade de maiores estudos e testes clínicos para comprovar a sua eficácia.
A questão virou caso de Justiça depois que pacientes ganharam liminares para que a Universidade de São Paulo (USP) distribuísse a fosfoetanolamina em cápsulas. Contudo, a própria USP, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e diversas autoridades médicas alegam que a substância não passou por testes em humanos, por isso nem mesmo pode ser considerada um remédio.
Apesar da polêmica, em Veranópolis existe o exemplo de Eliane Dal Piva, 42 anos, moradora do bairro São Francisco, que está se recuperando com a utilização da substância. Ela foi diagnosticada com câncer há seis meses.
Inicialmente, percebeu um nódulo no pescoço e os exames apontaram que já estava em estágio avançado, afetando o pulmão, fígado, traquéia, pescoço e coluna. “Perdi o chão”, revela. A seguir, Eliane fez 30 sessões de quimioterapia e não obteve resultados positivos. Além disso, os nódulos aumentaram de tamanho, um cisto no rim se criou e os ossos da coluna se degeneraram.
Eliane, através de amigos, teve conhecimento sobre a fosfoetanolamina e decidiu tentar utilizar a substância. Para isso, precisou obter uma liminar com ajuda de um advogado. Usando há cerca de dez dias, ela relata que já teve uma recuperação considerável, pois voltou a ter mais disposição, não sente mais enjoos e o cabelo já está nascendo novamente. “Eu vejo dia por dia a melhora, o nódulo no pescoço visivelmente já está diminuindo e não sinto dores”.
Ouça a entrevista com Eliane Dal Piva no áudio ao lado.
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