Acolhendo sugestão apresentada pelos médicos servidores do Município, em encontro ocorrido na última segunda-feira, 17, o Executivo alterou a proposta feita à categoria, de remuneração variável com base na produtividade e na qualidade do atendimento prestado à população. Pela nova proposta, a avaliação de qualidade continua sendo feita pelo usuário, mas haverá uma metodologia própria, cuja implantação será discutida por uma comissão paritária a ser instituída. Esta proposta foi entregue aos médicos servidores nesta terça-feira, 18.

Os demais itens da proposta seguem inalterados. Os médicos receberiam R$ 6,56 a mais por consulta excedente ao mínimo exigido diariamente, mais bonificação de 10% ou 25% sobre o valor do cálculo da diferença de consulta quando atingirem 80% ou 90% dos indicadores de qualidade, respectivamente. Será exigida a efetividade do cumprimento da carga horária e o servidor poderá optar por reduzir a carga horária de trabalho (de 20h para 12 horas semanais).

Exemplo: o médico que cumpre jornada de trabalho de 20 horas semanais, recebe salário de R$ 3.595,39 acrescido de parcela autônoma de R$ 2.100,90 (total de R$ 5.696,29). Pela proposta, ele poderia chegar ao teto de R$ 7.271,12 mensais, considerando-se o salário, a parcela autônoma, R$ 1.049,60 pelo cumprimento da meta máxima de produtividade (8 consultas a mais por dia, além das 16 exigidas) e a bonificação máxima (25%) pela qualidade do atendimento.