Covid-19: conscientização e responsabilidade individual é fundamental para o combate à pandemia
COE pede mais atenção da população quanto a cuidados com o uso de máscara e os perigos das aglomerações
Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o novo coronavírus responsável pela instalação de uma pandemia, ou seja, a epidêmica Covid-19 se disseminava, amplamente, todo do o planeta.
Desde então, a OMS, profissionais da saúde e gestores do setor reforçam a importância das atitudes de cada pessoa para o controle da doença e manutenção da sustentabilidade dos sistemas de saúde. Inicialmente, as regras eram mais simples: higienizar as mãos, tossir ou espirrar no braço e evitar sair de casa. Com a evolução da doença, as aglomerações foram proibidas e a contaminação rápida e elevada da população exigiu medidas mais drásticas, como decretos que proibiam eventos, atividades coletivas e até mesmo o atendimento do comércio.
Um dos pontos de atenção, no Brasil, diz a OMS, é a quantidade de leitos de UTI, que pode ser um problema em caso de descontrole dos contágios.
Em Marau, o momento inicial do isolamento social foi amplamente respeitado. A flexibilização das medidas e a boa estrutura oferecida pelas instituições de saúde ampara a população regional. O corre que a pandemia e os perigos gerados por ela ainda são recorrentes e os cuidados fundamentais de proteção devem ser mantidos.
A recomendação do COE – Centro de Operações Emergenciais Covid-19 Marau é para que as pessoas se conscientizem quanto às responsabilidades impostas pelo distanciamento, pois o novo coronavírus permanece em circulação. “O isolamento é social, não domiciliar. Mas as pessoas precisam saber que o vírus está em todo lugar e nós podemos nos contaminar e contaminar as pessoas a qualquer momento e onde estivermos”, destaca Fernanda Garbin, enfermeira integrante do COE.
“Se a população se descuidar, tudo o que construímos até o momento para não colapsar o sistema de saúde, pode se perder em um período muito curto. Há muitas pessoas sem máscara; muitas reuniões, aglomerações. Em um bar, nos últimos dias, foram flagradas cerca de 50 pessoas. Isso pode impactar em surtos e leitos ocupados que podem refletir no sistema de bandeiras, o que nos coloca em situações de risco maior”, alerta Lisiane Dalagnese, que coordena as ações do COE.
Em entrevista à Tua Rádio Alvorada, as enfermeiras reiteram os cuidados que precisam ser mantidos, inclusive em atos fúnebres, sejam de óbitos ocasionados pela Covid-19 ou quaisquer outros. Ouça a íntegra do relato clicando aqui.
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