Vereadora solicita informações sobre os insumos para tratamento de pacientes com Covid-19 em Caxias
O retorno da Secretaria Municipal de Saúde foi recebido na manhã desta quinta-feira
A vereadora Denise Pessôa (PT) encaminhou na tarde da última quarta-feira (10/03), um ofício à secretária da Saúde, Daniele Meneguzzi, solicitando informações referentes a insumos necessários para o tratamento de pacientes com Covid-19 em Caxias do Sul.
O principal questionamento da parlamentar referia-se a possível falta de oxigênio nos hospitais, pois recebeu informações de que o fornecedor do município não possui cilindros suficientes para fornecer o oxigênio necessário para o atendimento dos pacientes, que vêm aumentando com o agravamento da pandemia.
Outro ponto levantado por Denise tratava da preocupação com o estoque de medicamentos necessários para a intubação de pacientes. Nesse sentido, a vereadora questionou se a secretaria pretendia adequar o estoque com a compra de relaxantes musculares, anestésicos, betabloqueadores e outros necessários para esse tipo de procedimento.
Denise repercutiu o encaminhamento da solicitação na Sessão da Câmara desta quinta-feira (11/03). “A gente precisa entender que o quadro da nossa cidade não está melhorando, e a gente precisa pensar como vamos melhorar essa questão para fazer com que as pessoas sobrevivam”.
A resposta da secretaria foi recebida ainda pela manhã e repercutida pela vereadora Marisol Santos (PSDB), integrante do governo, também na sessão remota da Câmara Municipal. Dentre as informações recebidas, a secretária destacou que as providências para que não haja falta de oxigênio já estão sendo tomadas, adotando medidas como a utilização de cilindros das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o empréstimo do equipamento com empresas. “O aumento de internações de casos graves ampliou exponencialmente o consumo em toda a rede. Somente na UPA Central a média, que era de 20 cilindros por dia, chegou a 40 em meados de fevereiro, e agora está em 100 cilindros por dia. O reabastecimento, que era feito uma vez ao dia, agora precisa ser feito pelo fornecedor quatro vezes diárias”, destacou.
Quanto aos medicamentos utilizados para intubações, Daniele afirmou que as medidas já adotadas garantem a continuidade de oferta do tratamento e que, no momento, não existem dificuldades quanto ao estoque.
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