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Caxias registra segundo caso de dengue contraído no município em 2024

por Daniel Lucas Rodrigues

São 102 focos do mosquito transmissor identificados e eliminados neste ano; também há oito casos de pessoas que viajaram e retornaram para a cidade com a doença

Foto: Betânia Ramalho da Silva/Divulgação

Foi confirmado nesta sexta-feira (09/02) o segundo caso de dengue autóctone (contraído no município) em 2024. Também já foram confirmados oito casos de dengue importada no ano (quando o paciente viaja e retorna doente). Para se ter uma ideia, no mês de janeiro a Vigilância Ambiental em Saúde realizou mais visitas domiciliares para controle da dengue do que a média do ano passado: foram 13.446 em janeiro, enquanto a média mensal em 2023 foi de 11.170 visitas.

A cada caso suspeito ou confirmado de dengue (autóctone ou importada) a Vigilância Ambiental em Saúde realiza trabalho específico com aplicação de inseticida aerosol, que age para matar o mosquito adulto. Ainda nesta sexta-feira, esse trabalho será realizado em partes dos bairros Jardim América e Sagrada Família. Antes da aplicação, os agentes de combate às endemias realizam visitas a residências, indústrias, terrenos baldios, obras, ou seja, qualquer estabelecimento onde possam ser encontradas larvas do mosquito em água parada, em busca de larvas e pupas de mosquitos. A equipe identifica e elimina criadouros do mosquito e, posteriormente, realiza a aplicação do inseticida na região.

A secretária municipal da Saúde, Daniele Meneguzzi, lembra que o trabalho de combate à dengue tem ocorrido durante todo o ano, mas que está reforçado em função do aumento de casos da doença e de focos do mosquito – até o momento foram identificados e eliminados 102 focos, sejam com pontos com larvas, pupas ou com o mosquito adulto.

“Embora se fale mais de dengue no verão, esse combate nunca para. E esse trabalho contra o mosquito não consegue ser realizado somente por nós, precisa ser coletivo. Por isso é que insistimos, mais uma vez, que a população reserve 10 minutos por semana para observar a sua casa, o seu pátio, e ver onde tem água parada. Se cada um fizer um pouquinho, nós conseguiremos contornar essa situação e evitar que mais pessoas sejam contaminadas”, lembra a secretária.

Para as próximas semanas, a Vigilância Ambiental em Saúde deve contar com a parceria da Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social, por meio da Guarda Municipal, para utilizar drones para observar áreas com grandes pontos com água parada, como caixas d’água, piscinas não utilizadas e outros. No entanto, a Secretaria da Saúde alerta que a reprodução do mosquito transmissor da dengue ocorre em qualquer local com água parada e limpa, como pequenos objetos, lixo com água acumulada e até tampas de garrafa com pequena quantia de água.

“Por isso é que voltamos a fazer esse chamado. O alto número de visitas realizado em janeiro prova o esforço que tem sido feito e que não vai parar. Então estamos trabalhando, estamos na rua procurando os focos e eliminando, mas é preciso a ajuda de todos”, reafirma a secretária Daniele.

FOCOS DO MOSQUITO TRANSMISSOR IDENTIFICADOS E ELIMINADOS EM 2024: 102

Reolon - 26 focos

Cruzeiro - 16 focos

Marechal Floriano, Pio X – 8 focos cada

Esplanada – 7 focos

São Leopoldo - 5 focos

Fátima: 4 focos

Centro, Colina Sorriso, São Luís da 6° Légua, Tijuca - 3 focos cada

Charqueadas II, Vila Mari - 2 focos

Bela Vista, Charqueadas I, Cristo Redentor, Floresta, Kayser, Mariani, Medianeira, Pioneiro, Planalto, Sagrada Família, Santa Catarina, Santa Lúcia Cohab - 1 foco cada

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