Caxias registra 10 casos de dengue importada nos primeiros três meses de 2023
Município confirma a localização de 348 criadouros do mosquito Aedes aegypti
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) renova o alerta quanto à proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A Vigilância Ambiental em Saúde já identificou e bloqueou 348 focos do mosquito em 2023. Para se ter uma ideia, isso é quase a metade do total do ano de 2022, que encerrou com 728 focos.
Outro dado preocupante é que já foram confirmados 10 casos de dengue importada em 2023, ou seja, de pessoas que contraíram a doença em viagens para outros Estados (nove casos) ou outro país (um caso). Ou seja, há circulação da doença na cidade. Os casos da doença são de moradores dos bairros Rio Branco, Ana Rech, Nossa Senhora de Fátima, São Caetano, Nossa Senhora da Saúde (2), Jardim Eldorado, Sagrada Família, Pio X, Pioneiro, logo, há risco em toda a cidade. Todos já estão recuperados.
A secretária municipal da Saúde, Daniele Meneguzzi, lembra que o combate à dengue é um trabalho coletivo e que, como ainda não há vacina contra essa doença, a principal estratégia é evitar a reprodução do mosquito transmissor.
O trabalho da Vigilância prossegue com as visitas domiciliares pelos agentes de combate às endemias, bem como o monitoramento periódico de 199 pontos estratégicos, onde há grande probabilidade de formação de pontos de água parada, como cemitérios, borracharias e ferros-velhos. Diante do cenário atual, a Secretaria da Saúde busca outras estratégias para ampliar as ferramentas de combate.
Conforme Daniele Meneguzzi, alguns cuidados ajudam a combater a proliferação do mosquito da dengue. É necessário que a comunidade verifique possíveis pontos de água parada, onde o Aedes aegypti possa se multiplicar. Ela pede que as pessoas esvaziem a água desses locais e façam a limpeza adequada, com o intuito de reduzir os criadouros do inseto.
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