SAMU está treinado para atender situações que envolvam o coronavírus
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Desde 2011 o município de Marau conta com uma unidade de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. Com regulação própria, o serviço está atrelado ao SUS - Sistema Único de Saúde e, no município, seus profissionais também estão ligados ao Hospital Cristo Redentor. Alessandro Fim, enfermeiro especialista em atendimento pré-hospitalar e gestor do Samu de Marau, revela que a unidade também foi treinada e orientada pelos órgãos estaduais e municipais, para atender casos que envolvam o novo coronavírus, Covid-19.
"A nossa preparação como equipe de saúde foi via protocolos da Secretaria de Saúde do Estado e da Secretaria Municipal de Saúde de Marau então, temos enfermeiros, técnicos e condutores preparados, além dos médicos que fazem o acompanhamento pela Central de Regulação, com todas as precauções necessárias em função do grau de contaminação deste vírus."
Os chamados, segundo ele, seguem o mesmo padrão das demais situações: a pessoa liga para o 192 e, num primeiro momento, passa por uma triagem que tem o objetivo de saber o que está acontecendo com o paciente que precisa de ajuda. Dessa forma, explica o gestor, os profissionais já saem da base sabendo o que fazer. Essa pré-triagem conforme o enfermeiro, é fundamental para a equipe que se desloca e beneficia também, o paciente.
"Nos últimos dois meses o nosso número de chamados tem aumentado e a tendência é de que aumente mais. E eu peço, usem esse serviço. O atendimento é qualificado, nós ficamos em contato, por um programa próprio, com o médico que fez a triagem e já chegamos nas casa sabendo se precisa de medicamento, de soro ou de encaminhamento hospitalar."
A unidade do Samu de Marau conta com equipe de suporte básico com 10 profissionais, sendo eles: enfermeiro responsável técnico, condutores e técnicos em enfermagem. O serviço atende 24 horas por dia em urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental, além de, agora, os casos que envolvem sintomas de coronavírus. O serviço, reforça Alessandro Fim, é gratuito.
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