A chamada xepa da vacina contra a Covid-19, que é a sobra de algumas doses no final do expediente de imunização e que, por vezes, acaba contemplando pessoas fora do grupo prioritário não é uma realidade comum em Caxias do Sul.

Conforme a secretária da Saúde, Daniele Meneguzzi, existe uma organização logística para evitar a “sobra” de doses no final do dia: “Ao final da tarde, a abertura de novos frascos somente acontece quando se tem o quantitativo necessário de pessoas para serem vacinadas. Se por ventura, houver essa sobra no final do dia, o que é algo extremamente raro, pois nós controlamos todo esse processo, a Unidade Básica de Saúde chama os usuários cadastrados naquela unidade, ou seja, cidadão caxienses que já fazer uso daquela unidade de saúde de acordo com alguns critérios para que a pessoa receba seu imunizante”, explicou.

Quando esses casos ocorrem, Daniele afirmou que as pessoas chamadas são as que estão mais próximas do grupo prioritário. Por exemplo, neste momento em que Caxias do Sul está vacinando pessoas de 46 anos, a orientação é chamar pessoas de 40 anos ou mais.  

Dificuldades para a aplicação da segunda dose

A aplicação da segunda dose do imunizante ainda é um desafio para os municípios. Caxias apresenta 13,5% da população vacinada com a segunda dose, o que é a 5ª pior proporção de vacinação no Rio Grande do Sul, conforme os dados do governo do Estado.

Conforme a secretária da Saúde, as UBSs estão entrando em contato com quem já pode, mas ainda não fez a segunda dose. “A gente precisa do auxílio da população para que faça o comparecimento às UBSs para realizar a sua segunda dose e que cumpra o esquema vacinal completo. Só uma dose não é suficiente para garantir a eficácia mínima de cada uma das vacinas que são oferecidas para a população”, salientou. Ouça a entrevista completa em “Ouvir Notícia”.