Como última etapa de sua visita à região do Cáucaso, que iniciou na Armênia em junho passado, o Papa Francisco vai à Geórgia e ao Azerbaijão entre 30 de setembro e 2 de outubro. Na viagem, cujo tema é “Pax Vobis” (A paz esteja convosco) e cujo objetivo é “promover a esperança e a paz”, nos dois países, o Pontífice fará seis discursos e duas homilias.

Na Geórgia, Francisco irá a Tbilisi, a capital do país, e visitará o presidente, Giorgi Margvelashvili; o patriarca da Igreja Ortodoxa, Ilya II; e a comunidade assírio-caldeia, na igreja de São Simão Bar Sabba’e. No dia 1º presidirá missa no estádio Mikhail Meskhi e manterá encontro com sacerdotes, religiosos e seminaristas. No mesmo dia, conhecerá as obras de caridade do Centro de Assistência dos Camilianos e fará uma visita a histórica catedral patriarcal de Svetitskoveli, em Tmskheta.

No dia 2 estará no Azerbaijão onde presidirá missa na igreja da Imaculada, no Centro Salesiano de Baku, capital do país. Almoçará com a comunidade salesiana e visitará o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev. Também visitará o monumento aos mortos na independência e manterá conversa particular com o xeque dos muçulmanos do Cáucaso na mesquita Heydar Aliyev e com representantes das demais comunidades religiosas do país.

Os dois países integravam a antiga república da União Soviética. A Georgia tem cerca de 4,47 milhões de habitantes que, em sua maioria, seguem a religião ortodoxa – cerca de 83%. A região teria sido evangelizada por Santo André e a Geórgia é uma das mais antigas igrejas cristãs do mundo.

No Azerbaijão, com 9,4 milhões de habitantes, predomina a religião muçulmana. Os cristãos são pequena minoria. Com a saída dos russos após a independência, restaram pouco mais de 200 mil ortodoxos. Os católicos não chegam a dois mil e há somente uma paróquia em todo país, com sede em Baku.