A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo
Este é o tema do programa Razões da Fé deste domingo, na RedeSul de Rádio
O Programa razões da Fé deste domingo, 25, fala sobre a missão da família no mundo contemporâneo. Foram convidados para essa reflexão o Moises Sbardelotto, Mestre e doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com estágio doutoral na Università di Roma "La Sapienza" e Paulo Poletto coordenador da Pastoral familiar da diocese de Caxias do sul.
O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes.
Reflexão
Depois de discutirem na sua sessão extraordinária realizada há um ano “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”, os prelados do mundo inteiro voltaram a reunir-se na 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, de desde o dia 4 de outubro e finalizam neste domingo, 25 de outubro, no Vaticano, por convocação do Papa Francisco, para debater o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
No seu primeiro documento pontifício, a exortação apostólica Evangelii gaudium, publicada em 2013, o Papa Francisco já manifestava a centralidade da família na vida da Igreja. A família, diz o Pontífice, é a “célula básica da sociedade, o espaço onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer aos outros e onde os pais transmitem a fé aos seus filhos” (EG 66). Contudo, ela “atravessa uma crise cultural profunda, como todas as comunidades e vínculos sociais”, marcada pela “fragilidade dos vínculos”.
Dentro desse contexto, para todo o percurso sinodal iniciado ainda em 2013, o Papa exortou toda Igreja a enfrentar os desafios pastorais diante do anúncio do “Evangelho da família” e a dar resposta aos inúmeros motivos de desânimo que “envolvem e sufocam” as famílias. O que a Igreja está vivendo neste tempo, portanto, é uma longa e importante reflexão, em dois momentos centrais – uma Assembleia Extraordinária, em 2014, e outra Ordinária, separados por um ano inteiro de “decantação” intersinodal, marcado por reflexões e debates sobre a família como um todo e sobre todas as famílias.
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