Os municípios de Marau e Casca possuem a mesma idade: 66 anos de emancipação político administrativa. Suas paróquias, no entanto, têm apenas um ano de diferença. Enquanto a Cristo Rei de Marau completou 100 anos no ano passado, a São Luiz Gonzaga de Casca chega ao seu centenário neste ano de 2021. Se preferir, você pode ouvir esse conteúdo clicando no player de áudio. 

Padre Luiz Signor, atualmente pároco no município casquense, comenta que a história católica em Casca, porém, iniciou em 1907, com a instalação de um curato – quando a Diocese de Santa Maria designou um padre para atender ao povoado que se formava, basicamente com imigrantes italianos e poloneses. Mais tarde, em 1921, com o crescimento populacional da localidade, o curato foi elevado à paróquia. Isso aconteceu em 31 de março. Pouco tempo depois, tomou posse o primeiro pároco, o carlista Aneto Bogni. Um tempo depois, iniciou o processo de levantar recursos para a construção da Igreja Matriz, que hoje é um dos pontos turísticos de Casca.

Para o religioso, além da história da instalação da paróquia em si, o centenário também é momento de relembrar o esforço dos religiosos, dos administrdos e das famílias que contribuíram com a construção. Relembrar o passado, defende ele, precisa ser uma forma de referenciar a construção do futuro. “Lamentamos não poder fazer uma comemoração festiva em função da pandemia, mas queremos enaltecer todo o trabalho dos antepassados que deixaram marcas de trabalho e de valores que sustentam a nossa sociedade até os dias de hoje”, diz.

Conforme o Padre Luiz, a paróquia de Casca está dividida em setores - por região geográfica, e em sua estrutura há a atuação dos serviços paroquiais e pastorais e também os movimentos católicos A pandemia, ainda de acordo com ele, está provocando todos os envolvidos  a se adaptarem a novas realidades e a repensarem novos modelos de trabalho religioso e social.