A nove dias das Eleições 2018, três das 1.088 urnas eletrônicas de Caxias do Sul foram submetidas à chamada Auditoria Paralela na manhã desta sexta-feira (28), na sede do Cartório Eleitoral. O objetivo é de testar a integridade do sistema e a segurança na captação e contabilização do voto pela urna eletrônica. O procedimento é realizado por todos os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

A votação paralela simula uma votação oficial, com urnas eletrônicas e candidatos oficiais. O seu resultado não é transmitido, nem contabilizado na totalização da eleição oficial. Ou seja, ao final do processo de auditoria, as urnas são zeradas e novamente lacradas.

Foram sorteadas três urnas eletrônicas para a realização da auditoria: sessão 159 da 169ª Zona Eleitoral (votação ocorre na Escola Américo Ribeiro Mendes); sessão 502 da 136ª Zona Eleitoral (votação ocorre na Escola Matheo Gianella) e sessão 314 da 16ª Zona Eleitoral (votação ocorre na Casa da Cultura). 30 votos em candidatos foram anotados em uma cola e registrados nas urnas eletrônicas para conferência de dados.

Este processo se repetirá no dia 7 de outubro, dia das Eleições. Serão sorteadas quatro urnas eletrônicas no Rio Grande do Sul, sendo uma obrigatoriamente da capital gaúcha, Porto Alegre. Esse sorteio ocorre no sábado, dia 6, véspera do pleito. As urnas são retiradas do local de votação, substituídas por outras e levadas para o local onde será realizada a votação paralela.

No domingo da eleição, no horário das 8h às 17h, é realizada a votação nessas urnas sorteadas, com a digitação de votos escritos em cédulas de papel previamente preenchidas pelos partidos e por entidades representativas da sociedade.

Esses mesmos votos são digitados também no Sistema de Apoio à Votação Paralela (SAVP). Os fiscais que acompanham a auditoria anotam, em planilhas, os votos que estão sendo colocados na urna.

Ao final dos trabalhos, são emitidos os Boletins de Urna e os resultados do SAVP, sendo os mesmos confrontados com anotações realizadas pelos fiscais que acompanharam toda a votação.

Todas as etapas do processo da votação paralela são acompanhadas por empresa de auditoria contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Conforme o juiz eleitoral da 136ª Zona Eleitoral e coordenador das eleições 2018 em Caxias do Sul, Silvio Viezzer, o processo de auditoria serve para demonstrar a segurança das urnas eletrônicas e do processo eleitoral. (Ouça a entrevista)