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“Nós queremos pegar o maior número de prefeituras possíveis”, diz novo presidente do PSL de Caxias do Sul

por Isadora Helena Martins

Renato Toigo afirma que sigla deverá ter candidato para a prefeitura, mas ainda não há definições

Foto: Divulgação / Divulgação / Arquivo pessoa Renato Toigo

O presidente do Partido Social Liberal (PSL) de Caxias do Sul, Renato Toigo, fez a afirmação durante entrevista na Tua Rádio São Francisco, nesta segunda-feira (26). Segundo ele, o maior desafio do partido no momento é aumentar a representatividade em nível municipal, já no próximo ano. “No Estado e no Brasil, o partido tem uma força grande no sentido de querer fazer com que as prefeituras, que hoje são poucas do PSL, nas próximas eleições sejam significativas. Ou seja, nós queremos pegar o maior número de prefeituras possíveis para fazer com que a ideia de Bolsonaro, que é uma ideia de direita, seja disseminada em todos os municípios do Brasil, ou na maior parte dos municípios que pudermos conquistar nas próximas eleições”.

Para isso, Toigo garantiu que o partido pretende ter nomes para a eleições majoritárias, bem como para vereadores. “Queremos ter nomes ligados à comunidade que façam uma Caxias diferente. Queremos que a população seja brindada com uma administração que priorize a segurança e saúde também, dentro do sistema de direita e daquilo que Bolsonaro implantou no Brasil”.

Porém, questionado sobre definições de candidatos e da especulação de que o empresário, Jaime Andreazza foi convidado pelo partido, o presidente do PSL Caxias respondeu: “Nós mantivemos um contato com o empresário Jaime Andreazza, é um nome bastante interessante que nós gostaríamos como prefeito de Caxias, mas as negociações não evoluíram. Então estamos analisando, queremos um perfil de direita e que seja uma pessoa que saiba administrar esse município”.

Conforme Toigo, atualmente a sigla tem cerca de 500 filiados em Caxias do Sul. Mas, o PSL está trabalhando para aumentar o número de inscritos. “No último sábado (24) fizemos um movimento nacional para filiar mais pessoas e conseguimos. Mas, vamos sempre respeitar a ideia do nosso líder, Jair Bolsonaro, que diz o seguinte: não queremos inchar o partido com apenas nomes, queremos pessoas que efetivamente trabalhem, que efetivamente sejam de direita e que façam a diferença na política do Brasil”.

Durante a entrevista, Renato Toigo ainda afirmou que o governo Bolsonaro está com dificuldades para governar por causa da interferência da oposição, mas comemorou a aprovação da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados e mencionou os esforços para a realização da reforma Tributária. “As dificuldades existem, mas nós continuamos avançando e vamos apresentar resultados positivos”.

Sobre as queimadas na Amazônia, declarou: “Houve situações em que a esquerda disse que se o Bolsonaro ganhasse iriam colocar fogo no Brasil. Já temos notícias de que dia 10, no Pará houve o dia do fogo. Há uma grande movimentação internacional, principalmente das esquerdas, contra o governo Bolsonaro. Não são só no Brasil, existem queimadas em toda a Amazônia na Bolívia na Venezuela, mas, a imprensa só fala das queimadas do Brasil”. E completou: “Não devemos ter queimadas, mas elas estão dentro da normalidade”.

Ouça a entrevista completa com o presidente do PSL Caxias, Renato Toigo, clicando aqui.  

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