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Vereadores aprovam salários das autoridades para os próximos quatro anos

por Noele Scur

Elói Frizzo (PSB) considerou oportunistas os vereadores que votaram contra; Guila (PP) fez duras críticas a Guerra (PRB)

Foto: Renata Chies/Arquivo-Câmara

Por 15 votos a sete o projeto que fixa o subsídio dos vereadores foi aprovado. Já as remunerações do prefeito, vice e secretários passaram por unanimidade. A votação ocorreu na sessão desta quarta-feira (25). Desta forma, a remuneração do prefeito continuará sendo de R$ 21.529,01 e do vice de R$ 15.078,52. Os secretários terão o subsídio de R$ 13.466,88 e os vereadores de R$ 10.607,83.

A remuneração dos vereadores é o que mais causa polêmica. O valor é fruto de um repasse inflacionário assinado em março pelo presidente Edi Carlos (PSB) – o prefeito não sancionou a projeto aprovado. Por conta do fato, os vereadores Edson da Rosa (PMDB) e Rafael Bueno (PDT) somaram ao placar da oposição. Os dois entendem que foram coerentes já que votaram contra o repasse – o subsídio era de R$ 9.522,00 anteriormente.

Além deles, as bancadas do PT, PR e PRB votaram contra. A posição do grupo foi motivo de críticas por parte dos vereadores Elói Frizzo (PSB) e Guila Sebben (PP) ao final da sessão. “Quero lamentar a posição de alguns colegas em cima do oportunismo político. Pensam, como tem uma maioria, vou votar contra porque irei faturar nas costas dos outros”, disse Frizzo. “O vereador Guerra já anunciou que é pré-candidato a prefeito. O de prefeito (subsídio) ele votou a favor, mas o de vereador, que ele não vai concorrer,  votou contra!”, afirmou.

(Acompanhe os trechos completos em áudio)

Daniel Guerra (PRB) e Renato Nunes (PR) argumentam que são favoráveis ao subsídio de R$ 5.713,37. A proposta já foi motivo de abaixo-assinado, que não teve a quantidade suficiente para virar projeto de lei. A bancada do PT alega que não houve diálogo da Mesa sobre a questão. Além disso, tramita na Casa a proposta dos petistas em revogar o repasse já assinado. Apesar dos valores terem sido aprovados na sessão desta quarta-feira, o prefeito ainda precisa sancionar para virar lei.

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