Votação do arquivamento do processo contra Chico Guerra no caso do “corretivo” é adiada
Baixar ÁudioO documento deverá retornar à pauta para ser votado já na próxima terça-feira (23)
Foto: Divulgação
A votação do parecer da Comissão de Ética da Câmara, que solicita o arquivamento do processo contra o vereador licenciado e atual chefe de Gabinete, Chico Guerra (PRB), no caso do “corretivo”, foi adiada após mais de uma hora de discussões entre os vereadores. A solicitação para que a votação da matéria fosse transferida foi do vereador Paulo Périco (MDB). Ele argumentou que a ausência dos vereadores Edson da Rosa (MDB), Gladis Frizzo (MDB) e Paula Ioris (PSDB) poderia prejudicar a votação. O parlamentar ainda criticou os vereadores por não estarem presentes na deliberação do processo.
O documento deverá retornar à pauta para ser votado já na próxima terça-feira (23).
Decisão será apertada
O parecer da Comissão de Ética Parlamentar que propôs o arquivamento do processo contra o vereador licenciado e atual chefe de Gabinete Chico Guerra (PRB), no caso do “corretivo”, foi aprovado na Comissão por 3 votos a 2. Depois, o documento foi submetido à análise da assessoria jurídica do Legislativo que optou por submetê-lo ao plenário.
Durante a deliberação, o presidente da Comissão de Ética, Rodrigo Beltrão defendeu a derrubada do arquivamento do processo, seguindo a linha do seu voto no julgamento do caso que foi pela suspensão de Chico Guerra por 60 dias.
O líder do governo na Câmara, vereador Renato Nunes (PR), reiterou a defesa de Chico Guerra, afirmando que não foram apresentadas provas suficientes para a comprovação das acusações. Ele também argumentou que os parlamentares possuem imunidade para expor suas opiniões.
Além dos vereadores que compõe a base do governo, os parlamentares da oposição como Elói Frizzo (PSB) e Edi Carlos (PSB) também se manifestaram favoráveis ao arquivamento do processo contra Chico Guerra, acompanhando o a declaração de Nunes sobre a imunidade parlamentar. Arlindo Bandeira (PP) também declarou voto favorável ao arquivamento.
Já os vereadores Paulo Périco (MDB), Adiló Didomênico (PTB) e Kiko Girardi (PSD) fizeram críticas contundentes ao então vereador Chico Guerra, afirmando que houve quebra de decoro parlamentar, isto é, que Chico não agiu eticamente ao dizer que era preciso aplicar um “corretivo” no presidente do bairro Cânyon, Marciano Corrêa da Silva, devido às suas críticas ao governo de Daniel Guerra.
Caso o parlamento opte pelo não arquivamento do parecer, o processo retorna à Comissão de Ética que então deverá decidir qual penalidade será aplicada ao vereador licenciado Chico Guerra, que poderá ser a suspensão, censura escrita ou cassação do mandato.
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