Vereadores aprovam reposição de 5,26% aos salários do prefeito, vice e secretários
Os projetos foram aprovados com votos contrários dos vereadores Denise Pessôa, Rodrigo Beltrão e Kiko Girardi, do PT e Daniel Guerra (PRB). Com a aprovação por maioria na sessão desta quarta-feira (15), o executivo fica autorizado a fixar 5,26% nos salários do prefeito, vice e secretários. O problema apontado pela vereadora Denise é que um decreto do prefeito ainda está em vigor e, pelo documento, estariam congelados reajustes pela obrigação de contenção de gastos. A vereadora voltou a criticar a iniciativa da Câmara - os projetos são de autoria da Mesa Diretora, que teria agido em concordância com o prefeito, segundo a petista. Na terça-feira (14) ela rasgou o decreto em plenário. (Acompanhe em áudio)
A base governista foi enfática em afirmar que o legislativo precisa encaminhar o repasse por força de lei. O líder de governo Pedro Incerti (PDT) e o também pedetista, Jaison Barbosa, disseram que, depois, cabe ao prefeito aceitar ou não. (Acompanhe em áudio)
A sessão foi marcada por suspensões, bate-boca e xingamentos. O vereador Daniel Guerra (PRB) ficou contrariado com o discurso de elogios de Rafael Bueno (PCdoB) sobre a inauguração da praça do Trem. Depois, Guerra se sentiu prejudicado com a condução do presidente Flávio Cassina (PTB) e Renato Nunes (PRB) não gostou das afirmações de Bueno e, por fim, acusou o Cassina de ditador. Os desgastes levaram a diversas suspensões da sessão e, por isso, a votação final dos projetos de reajustes ocorreu por volta das 20h.
Valores – Se o prefeito acatar as reposições aprovadas, terá o salário de R$ 21.529,01 para R$ 22.661,43. Do vice-prefeito, sobe de R$ 15.078,52 para R$ 15.871,65. Os secretários deixam de receber R$ 13.466,88 para ganhar R$ 14.175,23.
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