Por 35 votos a 16, foi aprovado em primeiro turno o projeto do executivo que retira a obrigação de ser apenas a Brigada Militar a atuar na guarda externa dos presídios no Rio Grande do Sul. Para a base governista, a mudança não significa a saída do efetivo dos locais, mas abre outras possibilidades e, ainda, permite que os profissionais atuem no policiamento das ruas.

Já a oposição, questiona fortemente a intenção do governo de entregar a segurança externa à iniciativa privada já que não há alternativas claras à segurança externa dispostas no projeto. “Simplesmente muda a constituição e fica ao Deus dará, mas não fica. O mercado vai tomar conta desta situação a custo muito elevado”, afirmou Pedro Ruas (PSOL).

Mesmo assim, Tiago Simon (PMDB) sinaliza: “Não significa que se não constar no texto estadual a polícia militar irá sair. Se tivermos que contratar alguns agentes privados eu não vejo problema, desde que sejam treinados pela segurança pública”, disse. (Acompanhe os trechos completos em áudio)

                                      Por Noele Scur/Correspondência-Porto Alegre