A natureza e a conservação do meio ambiente sempre foram fontes de inspiração para vários compositores e carnavalescos. O tema já inspirou sambas de escolas tradicionais que desfilaram pela Marquês de Sapucaí e no Anhembi e trouxeram ao público a importância sobre o debate das questões ambientais.

Conforme a ecóloga, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Marcia Marques, as manifestações culturais quando abordam temas relacionados ao meio ambiente, dá a  chance de conscientizar mais pessoas sobre o papel da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos para o homem e oferecem excelente reflexão para a conservação da natureza. 

Em 2019, a importância da natureza e o alerta para a conservação não estão entre as principais fontes de inspiração para as escolas de samba dos grupos especiais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Apenas a Mocidade Alegre sinalizou que retratará o Rio Amazonas em meio à lenda indígena Ayakamaé no sambódromo paulista.

Segundo Marcia, em entrevista ao programa Temática desta quinta-feira, os sambas-enredo campeões com temas da natureza foram Chuê, Chuá, as águas vão rolar da Mocidade Independente de Padre Miguel em 1991, Amazônia, a Dama do Universo da X-9 Paulistana em 1997 e Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa: alimenta o corpo, equilibra a alma e transmite a paz, da Beija-Flore me 2004.

Confira a entrevista na íntegra.