Peregrinos que haviam passado a madrugada de sábado (05/08) para domingo (06/08) no Campo da Graça (Parque Tejo), em Lisboa, aguardavam ansiosos pela chegada de Francisco, já muito antes do nascer do sol. Por volta de 7h30 (3h30 no Brasil), o Papa já era visto no papamóvel transitando e cumprimentando os cerca de 1,5 milhão fiéis que o esperavam para o seu último ato público na Jornada Mundial da Juventude: a Missa de Envio.

Durante a Santa Missa, o Papa agradeceu aos jovens, ao Cardeal Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente, à Igreja e a todo o povo português. Nas palavras do Papa, Lisboa ficará na memória dos jovens como “casa de fraternidade” e “cidade dos sonhos”. No agradecimento aos voluntários, Francisco pediu que a multidão ecoasse aplausos pelos serviços prestados. E no seu agradecimento aos patronos da JMJ, o Papa evidenciou João Paulo II, que “deu vida às Jornadas Mundiais da Juventude”.

Em sua mensagem aos jovens, o Santo Padre pediu para que os momentos vivenciados na JMJ sejam guardados no coração de cada um. E que “quando vier algum inevitável momento de cansaço e desânimo, reavivai as experiências e a graça destes dias”.

Em particular, Francisco pediu para que o pensamento e a oração fossem direcionados aos que não puderam estar presentes na Jornada, principalmente por causa dos conflitos e de guerras. Nesse sentido, o Papa afirmou que sente grande tristeza pela Ucrânia. “Compartilho o meu sonho de paz, o sonho de jovens que rezam pela paz, vivem em paz e constroem um futuro de paz”, disse Francisco.

Durante sua Homilia, o Papa reforçou a mensagem para que os jovens não tenham medo de cultivar os sonhos grandes, quando pensam que não vão conseguir, ou quando estão tentados a desanimar. Assim como aqueles que querem mudar o mundo e lutar por justiça e paz. “Queridos jovens, gostaria de poder fixar nos olhos a cada um de vós e dizer: não tenhas medo!”. “Porque o Senhor ama-vos e caminha ao vosso lado. Com Ele, a vida ressurge sempre”, finalizou o Papa.