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Secretaria Municipal da Saúde amplia aplicação de inseticida em bairros

por Clayton Camargo

Ação nesta quarta-feira (27/03) foi realizada no Colina Sorriso

Foto: Fabiano Provin

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), tem ampliado o trabalho de prevenção e busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Em casos suspeitos ou confirmados da doença, é realizada a aplicação de inseticida, o chamado fumacê. A ação mais recente dos agentes de combate às endemias da Vigilância Ambiental ocorreu na tarde desta quarta-feira (27/03), no bairro Colina Sorriso.

O inseticida age para matar o mosquito adulto. Por isso, é fundamental manter os cuidados para evitar a reprodução do inseto (confira abaixo as orientações). Além disso, são realizadas visitas em residências, indústrias, terrenos baldios e obras, ou seja, em qualquer local onde possam ser encontradas larvas do mosquito em água parada. Essa rotina inclui orientação à população e inspeção das áreas.

O uso do fumacê segue protocolos e diretrizes estabelecidos na política pública de saúde, levando em consideração aspectos como segurança ambiental, resistência a inseticidas e monitoramento contínuo da eficácia das intervenções.

Na segunda-feira (25/03), a Prefeitura de Caxias do Sul declarou situação de emergência no município em função da proliferação de focos e enfrentamento da epidemia. A medida foi tomada considerando o grande aumento do número de pontos com o mosquito neste ano: o crescimento é de 200% no comparativo com 2023 e de 300% se forem observados os números de 2022. Caxias tem 420 focos do mosquito e 53 casos de dengue, sendo 16 autóctones (contraídos na cidade) e 37 importados (contraídos fora).

Cuidados

A Secretaria Municipal da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas de dengue. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. Principais sintomas: febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias; dor retro-orbital (atrás dos olhos); dor de cabeça; dor no corpo; dor nas articulações; mal-estar geral; náusea; vômito; diarreia; e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

 

Prevenção

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do mosquito, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.

 

No Estado

Até o fim da manhã desta quarta-feira, o Painel de Casos de Dengue RS (https://ti.saude.rs.gov.br/dengue/painel_de_casos.html) registrava 67.240 notificações e 34.434 casos confirmados de dengue no Rio Grande do Sul, sendo 466 dos 497 municípios infestados. Desde o início do ano foram registrados 42 óbitos no Estado. As cidades com maior registro de casos fatais são São Leopoldo (5), seguida por Novo Hamburgo e Tenente Portela (4 cada).

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