A denúncia foi feita pelo vereador Alberto Meneguzzi (PSB) durante a sessão plenária desta quarta-feira (24). Conforme o parlamentar, desde que o Instituto de Gestão e Humanização (IGH) assumiu a administração da Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas, localizada na Zona Norte de Caxias do Sul, o Ministério Público fez duas fiscalizações e, no total, foram emitidas pelo menos 23 autuações, a maioria, envolvendo descumprimento de contrato com os servidores.

Segundo o levantamento apresentado pelo parlamentar, entre as infrações, o IGH foi penalizado por não conceder aos funcionários o período mínimo de 11 horas de descanso entre jornadas de trabalho, o descanso semanal remunerado e por exceder o limite de duas horas extras diárias. Também houve autuação por não fornecimento do vale-transporte nem dos equipamentos individuais de proteção.

Para Meneguzzi, o serviço prestado pelo IGH não condiz com o valor que é repassado pela prefeitura. O parlamentar também pontuou que uma das situações mais graves é o fato de o Instituto, que já é uma empresa terceirizada, contratar profissionais como Pessoa Jurídica ou de outras empresas. (ouça o áudio)

Durante sua fala, Meneguzzi ainda salientou que há especulações de que o IGH já estaria confirmado como o responsável pela administração da UPA Central, antigo Postão, que deve ser inaugurada até o final do ano.

O vereador Paulo Périco (MDB), também criticou a forma como IGH faz a gestão da UPA Zona Norte e cobrou que a prefeitura realize uma fiscalização mais efetiva. (ouça o áudio)

No início deste mês, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) e o Ministério Público realizaram uma nova vistoria na Upa Zona Norte, e a expectativa é de que os  relatórios sejam divulgados nas próximas semanas.

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