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Alta nas bombas de combustíveis chega a R$ 0,10 o litro em Caxias do Sul

por Pablo Ribeiro

Novos valores são o reflexo do último rejuste anunciado pela Petrobras nas refinarias

Foto: EBC/Divulgação

O reajuste em média de 2,2% na gasolina e em média de 4,3% no diesel, nas refinarias, anunciado pela Petrobras na última quinta-feira (20/04), já atinge o bolso do consumidor em Caxias do Sul. Na maioria dos postos, os novos valores começaram a ser aplicados desde a sexta-feira (21/04) e chegaram a aumentar cerca de R$ 0,10 o litro.

A reportagem da Rádio São Francisco percorreu dez postos de combustíveis de Caxias do Sul na manhã desta segunda-feira (24/04) para conferir os preços.

O valor mais alto da gasolina foi constatado no Posto Onzi, localizado na Av. Per. Bruno Segalla. O preço passou dos R$ 3,93 para R$ 3,99. Já o preço mais baixo da gasolina comum, mesmo com o aumento, foi verificado no Posto SIM, também localizado na Av. Per. Bruno Segalla. O valor pulou de R$ 3,77 para R$ 3,87.

Em relação ao diesel, os valores mais altos foram constatados no posto Coocaver, da Rua Cristóforo Randon, onde o preço saltou de R$ 3,16 para R$ 3,31 e também no Posto da Júlio, onde o valor passou de R$ 3,22 para os atuais R$ 3,31. O valor do diesel mais barato foi verificado no posto Dayota, na Rua Sinimbú. Neste posto, não houve aumento no valor dos combustíveis. Portanto, o preço do diesel permaneceu em R$ 2,95. De acordo com a gerente, ainda não havia previsão de aumento nos valores.

Outro posto onde não houve aumento nos preços foi o posto Rodeio, na Rua Os Dezoito do Forte. A gasolina comum permaneceu nos R$ 3,89 e o diesel nos R$ 3,15.

O aumento imposto pela Petrobras reflete a política de preços anunciada pela estatal em outubro de 2016. Segundo a empresa, em comunicado emitido na quinta-feira, a decisão é explicada principalmente pela elevação dos preços dos derivados do petróleo nos mercados internacionais desde a última decisão de preço, que compensou a valorização do real frente ao dólar, e por ajustes na competitividade da Petrobras no mercado interno.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, de Empresas de Garagem, Estacionamento, de Limpeza e Conservação de Veículos e Lojas de Conveniência de Caxias do Sul e Região (Sindipetro-Serra), Luiz Henrique Martiningui, o aumento do valor dos combustíveis já era esperado, mas vem em um momento de incertezas em relação à economia.

A lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados e as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores.

A revisão de preços realizada pelo Petrobras acontece pelo menos uma vez a cada 30 dias.

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