O trabalho da Vigilância Ambiental é intenso no combate ao mosquito aedes egypti, mas 40% da população não recebe as visitas dos agentes de endemias. O número é uma estimativa da secretaria municipal da saúde. Apesar de o índice levar em conta, também, os locais de difícil acesso e os moradores que não se encontram nas residências no momento da abordagem, a insegurança é o principal motivo da recusa ao atendimento por diversos moradores de Caxias do Sul, especialmente, os da área central.

Nesta quarta-feira, 20-01, a reportagem da São Francisco acompanhou a visita dos agentes em uma residência localizada na rua Ernesto Alves, próximo a rua Guia Lopes. A moradora, Francisca Denise, entende que a visita não é incômodo algum. Ao contrário, representa um auxílio à saúde da família no combate a dengue, febre chikungunya e zika vírus.

A agente, Neura Sirena, explica que cada visita apresenta uma média de duração de apenas 10 minutos. Os agentes têm jaleco verde de identificação e crachás da prefeitura. Além disso, o morador que estiver em dúvida pode telefonar na Vigilância (3901-2503) e conferir os trajetos. (Acompanhe as declarações em áudio)

Para aprimorar o combate à procriação do mosquito aedes egypti, a secretaria iniciou capacitação de todos os funcionários das Unidades Básicas de Saúde (UBS) nesta semana.  A titular da pasta no município, secretária, Dilma Tessari, convida a comunidade a também fazer a vistoria nas suas próprias moradias. (Acompanhe em áudio). Dentro da força-tarefa em combate ao aedes, militares do exército irão auxiliar nas visitas a domicílio a partir desta quinta-feira, 21-01.