Frei Lori Vergani: a vida é um ramalhete de graças
A vida de Frei Lori é marcada por estar à frente da missão capuchinha no Haiti
Frei missionário capuchinho, Lori Vergani foi o entrevistado do programa Conectado erfil da Tua Rádio São Francisco, na manhã deste sábado (31). Sua história de vida é marcada por estar à frente da missão capuchinha no Haiti.
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Lori Antônio Vergani nasceu na 4ª Légua, interior de Caxias do Sul, em 24 de agosto de 1957. É filho de Severino Vergani e Zelinda Basso Vergani, que tiveram cinco filhos. Ainda na infância, foi vendedor de porta em porta, comercializando radicci, alface, uva, figo, e até palha de milho.
Aos 11 anos, iniciou no seminário de Vila Flores. “Eu fui motivado pela presença dos missionários freis capuchinhos na minha comunidade, a 4ª Légua. Eu admirei muito neles a alegria, o fato de eles utilizarem o hábito, barba e sandália. Então ficou uma recordação de tal modo que hoje eu procuro me apresentar dessa forma”, conta.
Formado em Teologia, Frei Lori atuou muitos anos na formação inicial, e mestre de noviços. Durante muitos anos esteve à frente da missão capuchinha no Haiti, onde realizou a atividade missionária na área da educação, saúde e evangelização, com o objetivo de promover e valorizar a vida. “É a gente sair de si mesmo e não estar voltado unicamente para as suas necessidades, para os seus problemas. É uma forma de valorizar aquilo que os outros estão vivendo, talvez com maior dificuldade do que a gente. Platão diz que é preciso ter paciência, pois cada um tem suas batalhas. Então, eu tenho as minhas batalhas, mas é possível que a batalha do outro, que está numa situação onde faltam meios e dignidade, é bem provável e possível que a batalha dele seja mais forte ainda. Então, se eu deixo de lado um pouquinho as minhas “batalhinhas”, que não tem muito significado, e eu me interesso com a vida do outro, olha só que maravilha. E é isso que dá valor, que dá sentido, e que faz que a vida da gente valha a pena”, diz Frei Lori.
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