O setor da construção civil na geração de emprego no município de Marau
Comentário de Rodrigo Ferneda, mestrando em administração
O setor da construção civil tem contribuído para o crescimento e o desenvolvimento econômico do País nos últimos anos. Dependente dos outros setores como, por exemplo, o agronegócio, a indústria e em alguns locais a prestação de serviço, tem transformado os centros urbanos por meio de grandes projetos habitacionais em regiões que ofertam empregabilidade, associadas à infraestrutura, condições sociais, que promovam a dignidade do ser humano em sobreviver.
Favorecida por um cenário de investimentos de política pública, a conquista da moradia tem sido um acesso por grande parte da população nos mais diversos níveis de renda. Isso oportunizou o crescimento de outros segmentos como, por exemplo, comércio de materiais de construção, imobiliárias, autônomos, que garantem a estabilidade diante de uma oportunidade de mercado.
A grande percepção do espaço ocorre diante das inúmeras construções novas concentrações geográficos urbanos, fazendo com que o retorno do investimento torna-se atrativo se comparado com outros títulos de renda fixa e variável.
Diante desse cenário, quando a recessão veio a estagnar o setor produtivo, o setor da construção civil sentiu os reflexos, diante da inflação, desemprego, redução dos limites de financiamento. Interessante é a manutenção do valor de um imóvel, pois é um fator que além da recessão, é dependente de outros fatores mercadológicos e sociais, que são analisados na localidade de oferta.
Se comparados com o nível de Brasil, em termos de empregabilidade no setor, o município de Marau, possui 1043 vínculos empregatícios ligados ao setor, com 36 admissões nesse setor no decorrer do ano de 2015, sendo destes 31 como servente de obras, apresentando como a segunda maior ocupação de maior saldo. O salário médio de admissão permanece em torno R$ 1.600,00. Sendo assim ressalta-se a importância do setor da construção civil para o município em questão tanto em termos econômicos, como em termos de potencialidade de investimento, como comentado na semana anterior.
Texto: Rodrigo Ferneda, mestrando em administração
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