Paulo Poletto: o amor da família muda a sociedade
Presidente da Fundação Caxias aposta no voluntariado pra dar qualidade de vida a quem mais precisa
Aos 15 anos, Paulo Poletto já se dedicava ao trabalho voluntário. Hoje, aos 72, ele colhe os frutos do que plantou ao longo do tempo. Na década de 1980, Poletto e a esposa, Inês, participaram da criação da Pastoral Familiar, em âmbito nacional. Desde então, sempre se dedicaram a ajudar comunidades ligadas à Igreja Católica.
A família, aliás, sempre foi base e inspiração para os trabalhos de Poletto. Foi o que ele disse em entrevista ao programa Conectado Perfil desse sábado (05).
Clique aqui para ouvir entrevista completa.
Religioso, afirma que a sociedade é reflexo da família. “Muitas famílias estão doentes de afeto. Essa doença se espelha na sociedade. Você aprende com os pais o jeito deles. Se o filho aprende a amar e vê que os pais se amam, se doando um ao outro, esse filho, no futuro, vai entender que praticando gestos bonitos na sociedade ele está amando ao próximo.”
Desde 2013, Poletto está na função de presidente da Fundação Caxias, entidade sem fins lucrativos que trabalha pra dar qualidade de vida a quem mais precisa. Na entrevista ao Conectado, Poletto defendeu a ideia de que o Poder Público precisa investir em parcerias com entidades pra ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade.
“O Brasil é um país que tem muita concentração de renda e por isso que tá tanta desigualdade. Temos que pensar politicamente, temos que pensar socialmente, pensar de cabeça aberta mesmo no que está acontecendo na sociedade. Dar as mãos é muito mais que olhar pras pessoas. Dar as mãos é poder descer ou se igualar a todos e se ajudar mutuamente. É esse braço que está precisando dentro da sociedade. E as entidades estão nesse braço. Nós precisamos que as autoridades públicas também estejam associadas a esse braço, pra abraçar as pessoas que mais precisam”, afirmou.
Comentários