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Atividades da UCS voltarão para a área central em Guaporé

por Eduardo Cover Godinho

Reitor Evaldo Antônio Kuiava confirmou retorno para 2016 e a possibilidade da instalação de um Parque Científico e Tecnológico

"As atividades acadêmicas do Campus Universitário da UCS de Guaporé, alocadas na Unidade II no Distrito de Colombo, retornarão para a área central em 2016!” A afirmação do Reitor da Universidade de Caxias do Sul Evaldo Antônio Kuiava não é novidade na comunidade regional, porém, em nova visita a cidade para reuniões com o Prefeito Paulo Mazutti, o Pároco da Paróquia Santo Antônio Pe. Pedro Nierotka e com a Diretora da Instituição de Ensino Maristela Pedrini, houve a confirmação de que os trabalhos burocráticos estão bem encaminhados.

“Tínhamos uma meta inicial para começarmos ainda em 2015, mas devido a alguns fatores como a reforma de parte do Complexo Marcelino Champagnat e a destinação, dentro do que rege a lei, para a utilização do prédio (Unidade II) no Distrito de Colombo, nós não conseguimos. Estamos nos adequando a realidade e buscando juntos as forças vivas da cidade alternativas para a UCS em Guaporé”, destacou.

Segundo Kuiava, o prédio do Complexo Marcelino Champagnat não tem recebido melhorias/reformas da Mitra Diocesana há anos e isso fará com que os investimentos da UCS sejam de grande monta para proporcionar maior comodidade aos acadêmicos. Há também o fator do valor do aluguel do imóvel que não está incluso no comodato da área já ocupada pela Universidade e negociação junto ao Poder Público para a venda do espaço (terreno e benfeitorias) localizadas no Distrito do Colombo.

“Não queremos simplesmente nos desfazer daquela área do prédio (Unidade II), mas sim, buscamos alternativas para que o espaço possa ser útil. Há receio por parte de alguns vereadores que nós vamos abandonar a área e não é isso que queremos. Quero tranquilizar a todos e dizer que nossa intenção é ampliar e inserir a UCS cada vez mais na comunidade”, salientou.

Kuiava destacou ainda que o Campus da UCS de Guaporé, antigamente Núcleo, não tem dado resultados financeiros positivos, aliás, nunca deu. Porém, segundo o Reitor, a região é estratégica para a Instituição que continuará presente e firmando laços educacionais cada vez mais fortes. Apesar da crise instalada, que atinge também a Universidade, as reformas para a instalação das atividades na área central sairão do papel e momentaneamente está descartada a compra do terreno, discutida em anos anteriores.

“Conversamos com os representantes da Diocese e eles têm um projeto amplo de investimentos na comunidade, como a construção de um salão comunitário. Então há o interesse de transformar o espaço, que hoje está parado, em algo benéfico para a população. No momento não há nenhuma tratativa da UCS em negociar a área. Inicialmente alugaríamos a parte ociosa e continuaríamos ocupando os prédios que foram construídos pela Fundação/Universidade”, destacou Kuiava.

 

Parque científico

Outro ponto apresentado na reunião em Guaporé foi a possibilidade da instalação de um Parque Científico e Tecnológico, em conjunto com outras unidades da UCS. O objetivo é fomentar a economia baseada no conhecimento por meio da integração da pesquisa científica e tecnológica, negócios, empresas e organizações governamentais em um local físico e de suporte às inter-relações entre estes grupos.

“A ideia é encontrar alternativas para potencializar a inserção da Instituição na comunidade. Não queremos oferecer dois ou três cursos, mas sim, ter uma presença efetiva para o desenvolvimento da região e comunidade. Buscamos ampliar a nossa ação e isso passa pelo modelo de atuação. Hoje oferecemos cursos de graduação e eventualmente de extensão, mas entendemos que isso não é sustentável, nem para nós, nem para a comunidade. Na medida que pensarmos em outras ideias inovadoras e criativas juntos, entendemos que é possível contribuir de uma forma muito mais efetiva“, concluiu.

 

Novos cursos

Quanto à questão de novos cursos de graduação, Kuiava salientou que a Universidade de Caxias do Sul está aberta a discussões junto à comunidade.

“O que não pode ocorrer é a abertura de cursos que não cubram os gastos operacionais mínimos. Nosso objetivo agora é identificar quais são as demandas da região”, disse.

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