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Reunião entre governo e Cpers define mesa de negociações

Ascom

Esta foi a primeira oportunidade de governo e categoria debaterem a pauta de reivindicações de professores e funcionários de escolas

Foto: Evandro Oliveira/Seduc

O secretário da Educação, Vieira da Cunha, e a direção do Cpers Sindicato estiveram reunidos nesta segunda-feira, 13. Foi a primeira oportunidade de governo e categoria debaterem a pauta de reivindicações de professores e funcionários de escolas aprovada na assembleia de 27 de março. A principal decisão foi a criação de uma mesa de negociações envolvendo, além da Secretaria da Educação, a Secretaria da Fazenda e a Casa Civil.

"Como é uma pauta que tem interface com outras secretarias, vamos instalar uma mesa de negociações da qual vão participar, além do secretário da Educação, pelo menos o secretário da Fazenda e o chefe da Casa Civil, para que possamos aprofundar o estudo sobre os itens que são objeto das reivindicações, as suas respectivas repercussões e a possibilidade ou não de atendimento por parte do governo do Estado", afirmou Vieira.

O secretário falou ainda sobre o esforço feito pela atual gestão para captação de recursos vindos de outras fontes, devido à grave crise nas finanças do Estado. "Nosso desafio é buscar alternativas onde houver dinheiro. Esta semana, estou indo a Brasília para reunião com o ministro Renato Janine Ribeiro, e também terei encontro com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento e outra agenda com o Banco Mundial, que já está financiando projetos da Secretaria da Educação", informou.

Vieira também explicou que foi enviado à Assembleia Legislativa um projeto de lei instituindo o Programa Escola Melhor: Sociedade Melhor, visando à captação, junto a pessoas físicas e jurídicas, de doações e contribuições para melhorar a estrutura física das escolas da rede pública estadual. "Se não temos recursos próprios para isso, vamos buscar recursos federais, de empréstimos e doações da iniciativa privada", afirmou.

Paralelamente a essas iniciativas, o Estado tem feito investimentos com recursos próprios. Nos três primeiros meses de governo, o investimento médio mensal foi de R$ 15 milhões, apenas para atender a necessidades emergenciais e dar continuidade a obras em andamento desde a gestão anterior. e

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