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Obras prometidas para a escola Cristóvão de Mendoza ainda não começaram

por Pablo Ribeiro

O compromisso do Estado era para que as reformas começassem em julho de 2017

Rachaduras nas paredes, infiltração, grades das janelas caindo, pilares e piso cedendo. Estes são alguns dos problemas estruturais do Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza – a maior escola de Caxias do Sul e segunda maior do Estado. Um acordo assinado em junho de 2016 para que alunos liberassem o acesso ao colégio, está com o cronograma de obras atrasado. O compromisso do Estado era para que as reformas, com recursos do extinto Plano de Necessidades de Obras (PNO), começassem em julho de 2017, como explica a diretora do Cristóvão, Fabiana Simonaggio.

“Nós temos um documento assinado pelo Ministério Público e pelo representante da Seduc (Secretaria Estadual de Educação) de que a finalização do projeto iria até novembro de 2016; licitação e contratação até julho de 2017 e início da execução das obras em julho de 2017. Até agora nós não temos nada. A nossa preocupação é que o estado da escola está muito danificado, comprometendo algumas áreas”, conta a diretora. (Ouça a entrevista)

Uma das maiores perdas não só para o Cristóvão, como também para toda a comunidade é a situação do auditório da escola. O local, com capacidade para 1007 lugares, está há quatro anos interditado por não possuir o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). Há problemas nas saídas de emergência, fiação elétrica e o carpete que cobre as paredes precisa ser retirado.

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) emitiu uma nota informando que encaminhou, no último dia 24 de abril, a Análise da Planilha Orçamentária para a empresa contratada fazer as devidas correções. Além disso, está em aprovação na RGE, o projeto de subestação da escola. Após o andamento destes trâmites, será encaminhada a licitação. O valor estimado da obra é de R$ 27 milhões e o tempo de serviço é de 24 meses, porém sem dada de início dos trabalhos.

O Cristóvão de Mendoza conta, atualmente, com 1,1 mil alunos e cerca de 100 professores.

 

Melhorias que precisam ser feitas no Cristóvão:

– Cobertura das duas quadras poliesportivas com pavimentação adequada, pintura das modalidades esportivas e recuperação da pista de atletismo.
– Duas passarelas cobertas com pavimentação adequada.
– Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI).
– Pintura externa e interna.
– Substituição de janelas com colocação de grades.
– Troca de calhas.
– Reforma do auditório e dos sanitários.
– Substituição das grades sobre o muro da escola e dos portões de acesso por portões eletrônicos.
– Substituição do paralelepípedo por pavimentação adequada.
– Reforma geral nas redes elétrica, hidráulica, hidrossanitária, pluvial e cloacal, no sumidouro e na caixa de gordura.
– Ampliação do refeitório.
– Adaptações para acessibilidade de cadeirantes.

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