Pesquisa O Papel da Educação para Jovens Afetados pela Violência revela a falta de diálogo entre aluno e professor
O estudo foi desenvolvido pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), com apoio da Secretaria Estadual de Educação e do Banco Interamericano de Desenvolvimento
A Seduc divulgou recentemente os resultados da pesquisa O Papel da Educação para Jovens Afetados pela Violência e Outros Riscos. A iniciativa foi importante para identificar o perfil dos estudantes que mais sofrem com a violência. Entre eles, jovens negros, pobres e que se incluem no público LGBT. Além dos já tradicionais tipos de crimes relacionados ao tráfico de drogas, existe uma série de violências que trata da questão da discriminação étnica, de classe e de gênero. Segundo a secretária-adjunta de Educação, Iara Wortmann, os dados da pesquisa contribuem para o trabalho das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipaves), que já funcionam em 2,5 mil escolas do Estado. Ao longo de dois anos, a pesquisa aplicou questionários, ouviu alunos, pais e professores e implementou ações com o objetivo de prevenir riscos em escolas do Rio Grande do Sul.
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