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Comércio caxiense apresenta crescimento negativo em junho

por Ivan Sgarabotto

Dia dos namorados não foi suficiente para alavancar alguns segmentos

O comércio de Caxias do Sul teve um crescimento negativo em mais um mês neste ano, tanto na comparação com maio de 2015 como em relação a junho de 2014, nem mesmo o dia dos namorados foi suficiente para alavancar alguns segmentos.

No ramo duro, em relação ao mês de maio/15 houve um crescimento positivo (0,69%) puxado por quatro segmentos “informática e telefonia”, “materiais elétricos”, “eletrodomésticos, móveis e bazar” e “implementos agrícolas”. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ramo duro não apresentou o mesmo desempenho fechando em 27,26% negativo. Apenas dois segmentos não seguiram a mesma tendência de queda para este setor na comparação com junho/14: “materiais de construção” e “implementos agrícolas”.

Destaca-se que no segmento de materiais de construção, apesar de não ter apresentado crescimento positivo em relação a maio/15, nas demais comparações, como em relação a junho/14, no acumulado do ano e no acumulado de doze meses, o desempenho é positivo e com números significativos. O ramo mole apresentou resultados negativos em todas as comparações. Apenas o segmento de produtos químicos apresentou resultado positivo em relação a maio/15.

Na avaliação da assessora de Economia e Estatística da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Caxias do Sul, Maria Carolina R. Gullo, a tendência para os próximos meses não deve mudar, ou seja, as vendas devem continuar fracas para a maioria dos segmentos. A exceção fica para sazonalidades e segmentos como o de materiais de construção, que ainda vem apresentando números positivos, ou aqueles voltados à agropecuária, como o de produtos químicos e implementos agrícolas.

Em relação aos empregos, no mês de junho registrou-se saldo negativo nas vagas de emprego em quase todos os setores da economia, a exceção de dois: serviços ind. util. pública e administração pública.

Em junho, o comércio registrou saldo negativo de 163 vagas e a indústria de transformação foi de 1318, também negativos. No acumulado do ano, indústria de transformação, comércio e agropecuária, nesta ordem, possuem saldo negativo de vagas de emprego. Já no acumulado de doze meses, apenas três setores possuem saldo positivo: serviços ind. util. pública, administração pública e agropecuária. Para Maria Carolina R. Gullo esse saldo negativo de vagas pode ser explicado pelo fraco desempenho, a necessidade de caixa e a instabilidade econômica e política. 

Inadimplência:

Nas consultas realizadas pelos lojistas percebe-se que houve uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, mas um aumento em relação a maio/15. O mesmo movimento se observou nas consultas ao balcão do SPC, ou seja, ocorreu um aumento em relação a maio/15 mas uma queda na comparação com junho/14.

Quanto aos registros no sistema SPC/Serasa, tem-se um aumento nas inclusões de cheques em relação ao mesmo período do ano passado e em relação a maio/15 em valores bastante significativos (mais de 100%). Nas inclusões de novos débitos registra-se o movimento contrário ao dos cheques, diminuição em ambos os períodos: maio/15 e junho/14.

Quanto às exclusões, registra-se aumento na exclusão de débitos em relação a maio/15 e junho/14. Já as exclusões de cheques apresentaram aumento em relação a junho/14, mas uma diminuição em relação a maio/15.

Por fim, registra-se um aumento no número de CPFs na base do sistema em relação a junho/14, mas uma diminuição em relação a maio/15. Assim, com este cenário, é natural um aumento na inadimplência, o que efetivamente está registrado nos números do sistema SPC/Serasa. No entanto, destaca-se o significativo aumento da inclusão de cheques no sistema.

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