A UCS divulgou nesta segunda-feira, 26, a Carta Mensal do Mercado de Trabalho do mês de Setembro. Neste mês de Setembro foram fechados 1.090 postos de trabalho em Caxias do Sul, um decréscimo de 0,67% sobre o total de empregos formais.

O setor da Indústria de Transformação foi o que mais fechou postos de trabalho, com 809 desligamentos. O setor que mais abriu postos de trabalho foi o da Agropecuária, com 26 novos vínculos.

No ano foram fechados 8.276 postos de trabalho, um decréscimo de 4,86%. Nos últimos 12 meses foram fechados 13.084 postos de trabalho na cidade, um decréscimo de 7,47%. Neste mesmo período, o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública foi o que mais gerou empregos, com 76 postos, seguido pelo de Agropecuária, com 50 vagas criadas.

O setor que mais fechou postos de trabalho no período foi a Indústria de Transformação, que teve 10.910 desligamentos. O setor que teve maior crescimento relativo foi o de Administração Pública com 5.60%, seguido pela Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 4,14%.

No Rio Grande do Sul foram fechados 8.191 postos de trabalho, um decréscimo de 0,31% sobre o total de empregos formais. O setor da Indústria de Transformação foi o que mais fechou postos de trabalho no Estado, com 6.319 vínculos encerrados.

O setor que mais abriu postos de trabalho foi o de Comércio, com 224 novas vagas, seguido pelo setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública com 204 postos abertos. O saldo acumulado no ano é de 50.845 postos fechados. Nos últimos 12 meses foram encerrados 76.403 postos de trabalho no Estado, um decréscimo de 2,82%.

O setor da Agropecuária foi o que criou mais postos de trabalho no período, com 954 novos vínculos. Nesse mesmo período o setor da Indústria de Transformação fechou 50.240 postos de trabalho, seguido pela Construção Civil, com 15.320 vagas encerradas. O setor com maior crescimento relativo no mesmo período foi o da Agropecuária, com 1,12%.

Acompanhe o áudio da professora Lodonha Coimbra Soares (coordenadora do Observatório do Trabalho da UCS), que afirma que os efeitos da crise são sentidos mais em Caxias do que em outras cidades, devido à importância do setor metalmecânico para o município.