A economia de Caxias do Sul apresentou a queda de 14,5% em 2015 (janeiro a maio), e no mês de maio o desempenho foi negativo de 1%, na comparação com abril. Os números foram apresentados nesta terça-feira pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) e também pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul (CDL).

O comércio novamente apresentou o pior desempenho, com queda de 2,9%, enquanto a indústria caiu 1,8%. Os serviços, porém, tiveram leve alta de 1,6% em suas atividades no período. É o que mostra a pesquisa realizada pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), divulgada nesta terça-feira (30).

Na comparação com maio de 2014, a queda da economia caxiense foi maior: menos 16,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, a economia também caiu: menos 10,5%, mas a queda foi maior no acumulado de janeiro a maio: menos 14,6%. Houve desempenho negativo, na comparação entre maio e abril deste ano, de dois itens que compõem o Índice de Desempenho Industrial (IDI/Caxias): compras industriais (-7,2%) e massa salarial (-1,9%). Os demais componentes apresentaram crescimento em índices que variam de 0,4% a 2,6%. Na comparação com maio de 2014, houve queda de 21,3% no comportamento geral da indústria, e no acumulado do ano, a redução passou de 15%.

No comércio exterior, a pesquisa também apontou queda de 4,4% no saldo da balança comercial, em maio em relação a abril, situando-se em US$ 428 milhões no acumulado dos últimos 12 meses. As exportações sofreram queda de 12,8%, enquanto as importações caíram quase 23% em maio em relação a abril deste ano. No acumulado de 2015, o saldo da balança comercial é positivo em 4,4%. No destino das exportações caxienses em maio, o Chile mantém a primeira posição, com 14%, seguido por Estados Unidos, Argentina, México, Uruguai, Equador e China. Já entre os países de origem das importações caxienses, a China se mantém na liderança, com 42%.

Empregos
No mês de maio, foram reduzidos 653 postos de trabalho, uma queda de 0,4% no total de empregos formais, que hoje está em 178.365. Na indústria, foram 865 empregos a menos. Comércio e construção civil contrataram em maio.