A ideia de tocar nas ruas, praças e parques, surgiu diante a uma insatisfação com a rotina de tocar na noite. A indisponibilidade para fechar os shows com as casas e a mesmice do repertório esperado pelo público, foram o start para a ideia principal do projeto Ar-te Livre. A proposta saiu do papel nas férias de 2015, quando Pippo Pezzini se arriscou a tocar nas ruas de Florianópolis, já incluindo o chapéu no chão. Depois de nomear o projeto, foi preciso recrutar alguns amigos/músicos para dar corpo a sonoridade. Então, respectivamente, vestiram a camisa: Bruno Ortiz (Kajón), Augusto Scheifler (Guitarra), Diego Viecelli (Acordeon) e Matheus Schumacher (Baixo).

Em poucos meses, o Ar-te Livre tomou proporções bem maiores do que esperado, sendo convidado a diversos eventos culturais da cidade. Até o parque Farroupilha, em Porto Alegre, foi palco para o projeto. O objetivo é levar arte aos espaços públicos, e eventos de entrada franca. O repertório foi escolhido a dedo, pensando no impacto que a letra teria no transeunte e/ou espectador. Para acessar a página, que conquistou mais de 2200 likes em menos de 5 meses, pode pesquisar por Ar-te livre ou pelo link www.facebook.com/artelivrejulian.

Ar-te Livre já tocou pelas ruas e parques de diversas cidades serranas, e também em alguns eventos da capital, como o Serenata iluminada, o gasômetro, Brechó Me Gusta e o brique da redenção. Em Caxias do Sul foi convidado para tocar nos eventos de volta às aulas da FSG e UCS, também tocou no piquenique poético e da escola Tem Gente Teatrando, no Food Park, Sarau Arte Livre de Flores da Cunha e em vários bares e eventos no qual não se cobrou entrada. Recentemente realizou seu primeiro festival, contando com a participação de 8 bandas/artistas no São Patrício. Atingindo o recorde de 9 horas seguidas de arte. O ar-te livre já vai para a 4ª edição do seu festival, tendo feito o último na UCS.

Conceito

O projeto tem como objetivo fundamental promover e organizar intervenções artísticas, atuando em eventos e espaços públicos, levando arte de forma livre, ou seja, priorizando o livre acesso à cultura. O ar-te livre tem como diretriz ideológica, a promoção de arte em espaços isentos de fins lucrativos. A manutenção para viabilizar o projeto se faz com a contribuição espontânea, cultivando o hábito do chapéu. O ar-te livre assessora artistas intencionados a tocar na rua e que abracem a causa.