O Viaduto Hermes João Webber, na Avenida Júlio de Castilhos, no bairro Cinquentenário, próximo ao Estádio Centenário, será revitalizado por meio do projeto Mosaico na Quebrada. A Prefeitura de Caxias do Sul é parceira do projeto. Os trabalhos iniciam nesta segunda-feira (18/03), com bloqueios parciais de trânsito na Rua Thomás Beltrão de Queiroz, que passa por baixo do viaduto. 

A primeira ação consiste na limpeza e lavagem da estrutura. Após, no prazo de 10 dias, o viaduto será pintado por artistas liderados pelo grafiteiro caxiense Gustavo Gomes. Integram o grupo de trabalho pelo Poder Público as secretarias do Meio Ambiente (SEMMA); Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM); e Obras e Serviços Públicos (SMOSP); além da Guarda Municipal e da Companhia de Desenvolvimento de Caxias (Codeca).

Na última sexta-feira (15/03), um encontro no Salão Nobre do Centro Administrativo reuniu representantes das secretarias municipais envolvidas e do projeto, além do vereador Felipe Gremelmeier.

A presidente do Instituto SAMbA, Jessica De Carli, responsável pelo projeto, recorda que o Mosaico na Quebrada foi idealizado pelo rapper e doutor em Diversidade e Inclusão Social Chiquinho Divilas, para dar visibilidade ao bairro Beltrão de Queiroz, que é vizinho do Cinquentenário. Segundo ela, o Mosaico entregou 51 artes assinadas por artistas caxienses e de outras cidades, 75 casas pintadas, duas escadarias e uma pracinha.

A revitalização do Viaduto Hermes João Webber tem financiamento da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) de Caxias do Sul e realização do Instituto SAMbA, com apoio institucional Mosaico na Quebrada, Tintas Renner e Codeca; e apoio cultural Instituto Elisabetha Randon e Villagio Caxias.

Os artistas que atuarão no projeto são Gustavo Gomes, Florência Menegolla, Giovana Tomazi, Vitória Catarina, Rast, Gilberto Dinnebier, Mairon Sagaz, Lucas C. Panozzo, Vinicius Coruja, Rafael Lunardon, Don Sapo, Roger Zortea, Mb Pinturas, Eti e Mcn. “

Conforme Gustavo Gomes, a pintura representará aspectos da fauna, flora e arquitetura locais, respeitando a cultura do graffiti para que quem entre e saia da cidade sinta-se realmente acolhido.