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Dispositivo promete melhorar a qualidade do seu sono

por Eduardo Borile Junior

Thim é fruto de uma década de estudos e pode ser adquirido por US$ 129

Equipamento monitora dados diários e fornece uma pontuação para a qualidade do seu sono.
Foto: Thim | Divulgação

Como está a qualidade do seu sono?

Para você, é comum rolar de um lado para o outro da cama e, apesar do cansaço, ver o tempo passar sem conseguir pregar o olho? Ou então você tem dificuldade de pegar ou manter um sono de qualidade por ao menos três noites por semana?

Então essa notícia é para você.

Geralmente, quem sofre de insônia tende a ficar cansado e irritado durante o dia, além de ter dificuldades de concentração e dor de cabeça. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade Flinders, na Austrália, desenvolveram o Thim, um novo rastreador de atividades que promete melhorar seus hábitos ao reajustar os ciclos de sono ao longo de uma semana. De acordo com os desenvolvedores, a utilização do equipamento monitora dados diários e fornece uma pontuação para a qualidade do seu sono.

Conforme o pesquisador e inventor do Thim, Leon Lack, o equipamento é fruto de 10 anos de estudo, com o objetivo de descobrir a melhor maneira de melhorar o sono. Ele funciona de forma simples: o dispositivo é colocado em um dedo quando o usuário vai para a cama e vibra suavemente a cada minuto. Se a pessoa estiver acordada, ela "responde", sem perceber, contraindo, levemente, o dedo. O Thim vai realizando o processo até que não haja mais resposta. Caso o usuário cochile, são calculados três minutos até que uma vibração é ativada para acordar (gentilmente) a pessoa. O mesmo acontece de três em três minutos durante uma hora.

O equipamento pode ser controlado através de um aplicativo, disponível para Android e iOS. Ficou interessado? Então saiba que o Thim está disponível para financiamento coletivo no Kickstarter e uma unidade pode ser adquirida a partir de US$ 129. A previsão de entrega é maio de 2017. Antes mesmo de ser criada, a tecnologia já tem público, pois conforme estudos da revista New Scientist cerca de 10% da população mundial adulta sofre de insônia, o distúrbio do sono mais comum.

Via Olhar Digital

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