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Caso Gustavo Amaral: família da vítima e defesa dos policiais se manifestam sobre possível reabertura de inquérito

Baixar Áudio por Camila Agostini

Depois de perícia particular contratada pela família, investigação pode ser retomada

Foto: Arquivo Pessoal

Um ano depois da morte do engenheiro Gustavo Amaral dos Santos, a família acionou o Ministério Público e pede a reabertura do inquérito e continuidade das investigações sobre o caso ocorrido na rodovia 324, em Marau, no mês de abril de 2020. 

Gustavo foi morto em uma barreira policial. Ele estava com três amigos, em uma camionete. Em outro veículo – uma caminhonete roubada - criminosos em fuga tentaram furar o bloqueio e atingiram o carro onde estava o engenheiro, de 28 anos. Na ocasião, durante e a ação da polícia, o jovem foi atingido por um disparo de arma de fogo. Na época, o inquérito da Delegacia de Polícia Civil concluiu que o policial que disparou contra Gustavo agiu por legítima defesa putativa – ou imaginária. O policial teria confundido Gustavo com um dos criminosos. Ele estava com o celular na mão o que, segundo a polícia, representou, naquele momento, ser uma arma.   

Agora a família pede, então, a reabertura do inquérito, após obter resultados de perícia particular, que aponta divergências quanto ao que foi deferido no inquérito policial. O caso estava arquivado desde setembro do ano passado. O policial foi inocentado.

Nossa reportagem ouviu o irmão gêmeo de Gustavo, Guilherme, bem como a defesa dos policiais, representada pelos advogados José Paulo Schneider e Ricardo Almeida.

Guilherme disse à emissora que a nova perícia aponta novas provas. O irmão da vítima disse não poder apresentar detalhes sobre o que de novo possa ter sido levantado. Mas foi enfático ao reiterar o que a família entende ser uma grande injustiça

O documento da perícia particular é assinado por profissional que também foi responsável pela perícia realizada no ano passado, que reabriu uma investigação arquivada ao contestar o suposto suicídio do ex-marido de Alexandra Dougokenski, acusada pela morte do próprio filho de 14 anos na cidade de Planalto. A atuação da perícia é contestada pela defesa dos policiais. Ouça reportagem no player de áudio.

Ambas as entrevistas estão disponíveis no podcast da Tua Rádio Alvorada, com acesso pelo site da emissora.  

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