A Legião Franciscana de Assistência aos Necessitados – Lefan, mantida pela Associação Literária São Boaventura e Editora São Miguel, responsável por prestar serviços de assessoramento, defesa e garantia de direitos aos integrantes da Associação de Recicladores Monte Carmelo e Associação de Recicladores e Carroceiros Aeroporto (ARCA), participou da inauguração dos Galpões de Reciclagem, em Caxias do Sul, na Associação Monte Carmelo (Rua Emilio Ernesto Schmidt, 251-bairro Esplanada) e na Associação ARCA (Rua Fermino Bonnet, 272 - bairro Esplanada).

Foram realizadas diversas melhorias na infraestrutura física dos galpões de reciclagem e aquisição de máquinas e equipamentos. Na Associação Monte Carmelo houve reformas internas e externas; na ARCA foi duplicado o tamanho do pavilhão, incluindo a construção de mezanino que abriga cozinha, refeitório e sala administrativa.

Ambos os espaços foram reformados, por meio do Projeto Água Brasil, uma parceria entre a Prefeitura de Caxias do Sul - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Emprego, Fundação Banco do Brasil, WWF-Brasil e Agência Nacional de Águas.

O Projeto Água Brasil dissemina práticas sustentáveis ao redor do país e promove a conscientização e a mudança de atitude da sociedade com relação à conservação ambiental. Em Caxias do Sul, o Programa está em atividade desde 2013, atuando na Cadeia Produtiva de Reciclagem.

O coordenador da Lefan, frei Jaime Bettega, destaca a importância destas reformas para a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida dos recicladores e para o meio ambiente. Atualmente, a Lefan acompanha mais de 40 pessoas que tiram da reciclagem o sustento de suas famílias.

A entidade capuchinha presta assessoria através de serviços com profissionais de psicologia, assistência social e jurídico, doações de alimentos e roupas, auxílio na documentação dos associados, legislação da associação, além de indicação e criação de projetos.  A coordenadora da ARCA, Suelen de Freitas, afirma que preza muito a parceria com a Lefan, que já dura mais de 10 anos. “Sem a Lefan, certamente nosso trabalho seria muito mais difícil”, assegura.