Congresso Gaúcho de Direito de Família aborda o dinamismo das relações familiares
Evento acontece nesta sexta e sábado em Passo Fundo
Foto: Geancarlo Sela
Assuntos voltados ao Direito de Família pautam o final de semana na região. Teve início nesta sexta-feira, 22/05, e segue até o sábado, 23/05, o II Congresso Gaúcho de Direito de Família. A programação se desenvolve paralelamente nas faculdades de Direito de Passo Fundo. A união das academias é inédita.
Vitor Hugo Oltramari, advogado marauense, coordena o evento pela Universidade de Passo Fundo. Para a Rádio Alvorada, ele confirmou a presença de importantes personagens do Direito de Família do País, no evento. Além de palestras, durante o sábado serão realizadas diversas oficinas, com temas, por exemplo, voltados a criança e ao adolescente e a bioética.
O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM. O presidente da entidade no Rio Grande do Sul, Conrado Paulino da Rosa, reforçou que as 25 palestrantes apresentarão os principais assuntos debatidos e vivenciados nos dias de hoje, pelos profissionais do Direito. Também explicou que os mini-cursos contarão com apoio de profissionais da Psicologia e do Serviço Social, intimamente ligados ao tema família.
"Se pegarmos o Direito de Família que está legislado, talvez muitos dos nossos ouvintes não estariam protegidos pelo que é ‘famíla’, embora tendo avançado muito, pois temos hoje o casamento, a união estável e a família monoparental. Só que família é algo muito dinâmico, temos a união de pessoas do mesmo sexo, a multiparentalidade, ou seja, o Direito da Família, assim como a própria sociedade, é muito dinâmico”, revela ele.
Para Vitor Hugo Oltramari, que também é coordenador do núcleo do IBDFAM de Passo Fundo, o evento é um momento histórico para a região.
“Sem dúvida nenhuma o Direito de Família hoje, de todos os ramos do Direito, é o mais dinâmico. Para acompanhar a evolução do que a família vem proporcionando a nós da sociedade, somente muito estudo. O fato social vem mudando tradições históricas e nós do Direito precisamos nos adaptar, seja nas relações conjugais, seja na relação entre pais e filhos”, justificou o marauense.
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