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FAS amplia sistema de acolhimento de crianças e adolescentes, em Caxias do Sul

por Isadora Helena Martins

Atualmente o município conta com três casas de acolhimento e 15 casas lar

Foto: Mateus Argenta

A Fundação de Assistência Social (FAS), que atua no acolhimento de crianças e adolescentes em Caxias do Sul, ampliou o sistema e reduziu a superlotação dos abrigos. Com dois meses de funcionamento, as três novas casas lar proporcionaram um melhor atendimento às crianças e adolescentes que estão sob proteção do Município.  Atualmente, Caxias do Sul conta com três casas de acolhimento e 15 casas lar, que mantêm em medida protetiva 180 acolhidos que sofreram violação de direitos. Além da transferência de crianças e adolescentes para as novas casas lar, cerca de 25 acolhidos estão em processo de retorno as suas famílias, acompanhados pela equipe técnica da FAS.

A medida de acolhimento é um processo judicial executado por determinação do Juizado da Infância e da Juventude, do Ministério Público (MP) ou, em casos emergenciais, do Conselho Tutelar. A decisão ocorre após todos os recursos de atendimento à família forem esgotados. O juiz é responsável por manter o acolhimento e acompanhar o relatório de atendimento à família enviado pela equipe técnica.

A FAS, por meio do acolhimento, garante acesso aos serviços de saúde e educação, fornecendo um local seguro e próximo à área escolar. As crianças a partir de seis anos e os adolescentes de até 15 anos participam dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, onde os educadores incentivam a participação em atividades de cultura, esporte e lazer.

Apadrinhamento

As crianças e adolescentes também podem ser apadrinhados em três modalidades diferentes. O padrinho afetivo precisa disponibilizar seu tempo para participar da vida do afilhado e, esporadicamente, pode recebê-lo em casa. O padrinho na modalidade de provedor oferece suporte financeiro ou material para as atividades desenvolvidas nos abrigos ou casas lar. O apadrinhamento de prestação de serviço utiliza a mão de obra do padrinho para atender às demandas do acolhimento, seja para serviços de manutenção física e estrutural quanto para o bem-estar dos acolhidos.

Denúncias

Qualquer cidadão, profissional da rede de proteção ou de entidades de assistência social, pode denunciar casos de maus tratos ou violação de direitos de crianças ou adolescentes. O contato pode ser feito pelo Disque 100 ou através do telefone de plantão do Conselho Tutelar Norte (54) 9 8408.0066 ou do Conselho Tutelar Sul (54) 9 9104.7998.

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