Problemas sanitários em outros países elevam a participação brasileira na produção de proteína
Baixar ÁudioSe preferir, ouça este conteúdo no player de áudio
Foto: Divulgação
Cenários mundiais com registros de peste suína africana e gripe aviária, coloca o Brasil em uma posição estratégica para a produção de carnes de frango e suínos. As relações de mercado internacional, no caso, se fortalecem e se fazem cada vez mais necessárias. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA, o marauense Francisco Sérgio Turra. Em entrevista para a Tua Rádio Alvorada ele comentou que a China e países de seu entorno, já dizimaram milhares de animais contaminados por não haver outra forma de tentar conter a doença. Isso eleva a carência por carne para a população destas regiões e carne suína para os chineses, segundo Turra, é como feijão e arroz para o brasileiro.
O Rio Grande do Sul já se movimenta nesse sentido. Investimentos em plantas tanto de aves quanto de suínos estão sendo anunciadas. Por exemplo, aumento no volume de produção da Aurora em Erechim e da Dália, em Encantado. A Seara também está apostando no Estado, conforme Turra, triplicando uma fábrica na região de Seberi e Trindade do Sul, com investimentos que chegam a R$ 1 bi. A produção de proteína animal também é destaque na região, com a inauguração do frigorífico de carne bovina da Família Fuga, em Vila Maria.
É neste clima de otimismo que a ABPA realiza o Salão Internacional da Avicultura e da Suinocultura, o Siavs, em agosto. E, também, confirma sua participação na Feira de Anuga, na Alemanha, em outubro. Para o Siavs já há a confirmação da presença de 51 países e para o evento europeu, a ABPA estará levando 25 empresas brasileiras de diferentes portes. O chef Marcelo Bortolon, também marauense, estará no espaço da ABPA produzindo pratos a base de carne brasileira.
Comentários