O primeiro mês do inverno deste ano fechou com chuvas acima da média na região, conforme já antecipavam os prognósticos meteorológicos. A situação se torna incômoda no meio rural, especialmente para os produtores de leite. A umidade dificulta o rebrote das pastagens após o pastoreio, além de tornar penoso o manejo do gado e o próprio transporte do produto.

O excesso também oferece consequências para as culturas de inverno, como o trigo e a cevada. De acordo com o engenheiro agrônomo Julcimar Zanin, o principal problema está na erosão do solo, já que a água acaba levando a terra fértil – e o trabalho realizado nela, para os rios.  Por outro lado, a chuva é bem-vinda por manter o nível dos mananciais hídricos.

O profissional explica que a condição pode significar um verão mais tranquilo para o produtor de grãos, considerando a reserva de água no solo que é fundamental para as lavouras de milho e de soja, grãos que são as principais culturas agrícolas do município. Neste momento, os produtores estão investindo na cobertura do solo, visando as culturas de verão.