Suinocultura: Embrapa pesquisa gestão coletiva de matrizes
Processo melhora o controle sanitário, reduz a perda energética e aumenta a produtividade
Foto: Osmar Dalla Costa/Divulgação/CR
A gestação coletiva de matrizes suínas, onde são alojadas em grupos que permitem melhor expressão do comportamento natural e interação com outras porcas, é uma das apostas para melhorar o bem-estar animal e a sustentabilidade na suinocultura brasileira.
Esse sistema de alojamento é tema do Seminário Técnico Brasil Sul de Gestação Coletiva de Matrizes Suínas, que aconteceu na terça 9, durante o IX Simpósio Brasil Sul de Suinocultura no auditório do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo Nes em Chapecó (SC).
A partir de 1970, a produção de suínos no Brasil passou a ser realizado em sistema de confinamento. Isso melhorou o controle sanitário, reduziu a perda energética dos animais e aumentou a produtividade, mas alterou a vida social natural dos animais.
“É isso que estamos buscando agora: aliar a produtividade com o bem-estar animal dos suínos, no caso, das matrizes”, diz o pesquisador Osmar Dalla Costa, da Embrapa Suínos e Aves, um dos palestrantes do seminário técnico de agosto. O Brasil tinha em 2015, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal, 2,5 milhões de matrizes suínas.
No sistema intensivo, as fêmeas suínas têm comportamentos e bem-estar comprometidos. “Uma diretiva da União Europeia obriga a manter as matrizes reprodutoras e marrãs de reposição em grupo, durante período de quatro semanas após a inseminação até uma semana antes da data prevista do parto”, destaca Dalla Costa. Informações: [email protected]
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