Encerra no final do mês de abril, o prazo para a declaração anual do rebanho, que deve ser feito por todos os produtores rurais que possuem animais em suas propriedades. Logo em seguida, no mês de maio, acontece o período de vacinação contra a febre aftosa nos bovídeos de todas as idades. Conforme o chefe da Inspetoria Veterinária de Marau, Maurício Flores, a campanha seguirá os moldes anteriores, onde os produtores adquirem o medicamento, aplicam e apresentam a nota fiscal no setor de inspeção.

Segundo o médico veterinário, assim como no ano passado, não haverá gratuidade para nenhuma categoria de produtor. As doses devem ser adquiridas em agropecuárias conveniadas com o Governo do Estado. Ao todo, no Rio Grande do Sul, a expectativa é que sejam imunizados 13,8 milhões de bovídeos em cerca de 330 mil propriedades rurais. O prazo para a aplicação e apresentação das notas é o dia 31/05.

A vacinação é obrigatória em praticamente todo o território nacional. Apenas o estado de Santa Catarina é considerado zona livre da aftosa sem vacinação. No Rio Grande do Sul, o satus sanitário é de controle mediante vacinas sendo que o último caso registrado da doença foi em 2001. Planejamento do Ministério da Agricultura e Pecuária prevê a possibilidade de acabar com a necessidade de vacinação até 2022.

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