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A necessidade de reinventar o plantio do trigo do Estado

por Ana Lúcia Jacomini

Julcemar Zanin, engenheiro agrônomo de Marau, fala sobre as tendências no cultivo do cereal

Julcimar Zanin
Foto: Arquivo Alvorada

Nesta terça-feira, 10/11, é lembrado o Dia do Trigo - um dos cereais mais antigos na história do cultivo de grãos e produção de alimentos. As histórias bíblicas já citavam o trigo, na antiguidade. Para marcar a data, a Rádio Alvorada ouviu o engenheiro agrônomo Julcimar Zanin. A entrevista está disponível no player de áudio.

O profissional confirma a tendência de redução no plantio do cereal, ano a ano, no Rio Grande do Sul. Os custos de produção desanimaram o agricultor. Conforme Zanin, estima-se uma média de 40 a 50 sacas para cobrir os custos de produção e a produtividade média, na região, historicamente gira em torno de 70 sacas por hectare. As maiores reduções são verificadas nas regiões do Planalto, da Serra e das Missões.

No entanto, a importação não é o caminho adequado, especialmente em períodos de instabilidade do dólar, o que eleva o preço dos derivados do trigo, impactando na cesta básica e diretamente no bolso do consumidor, com a elevação no preço das farinhas e do pão nosso, de cada dia. Zanin destaca que, por exemplo, o Brasil importa trigo da Argentina, do Canadá e também dos Estados Unidos.

Para Zanin, é necessário criar alternativas para viabilizar o plantio no Estado. Na opinião do agrônomo, cabe ao setor de pesquisa reinventar a produção de trigo. Plantas mais resistentes e até a possibilidade do atraso no plantio de trigo, para fugir de geadas tardias, com ciclos mais rápidos – não prejudicando a implantação da soja – são algumas sugestões.

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