Produtores de Gentil são incentivados à piscicultura comercial
Programa é coordenado pela Emater
Foto: Divulgação/Emater
Os produtores do município de Gentil estão tendo a oportunidade de melhorar e ajustar seus açudes para a produção comercial de peixes. Por meio de um Programa Municipal, os produtores poderão receber incentivos à reativação de açudes e à piscicultura. O Programa prevê o auxílio de máquinas para a reativação de açudes assoreados, mal locados ou inadequados e a sua adaptação para piscicultura comercial.
De acordo com o engenheiro agrônomo e extensionista da Emater, Adriano Nunes de Almeida, os produtores que desejarem fazer as melhorias devem inscrever-se junto à Secretaria Municipal da Agricultura para encaminhar a documentação de identificação e licenciamento das obras a serem executadas nas propriedades. O extensionista explica que os locais serão vistoriados pela Secretaria para licenciamento e ficam no aguardo da execução. Segundo ele, os produtores que optam pela orientação da Emater, para posterior criação de peixes, têm direito a dez horas de máquinas custeadas pela prefeitura. Os demais têm direito a cinco horas de uso de máquinas.
Ainda conforme prevê o Programa, os produtores que farão criação de peixes receberão assistência da Emater para adequação do açude para piscicultura, orientação de processo de construção, manejo e qualidade de água e orientação de criação. Posteriormente, o técnico também auxiliará na calagem e adubação do açude, controle de predadores, adequação do leito do açude, cálculo do número de alevinos, alimentação, encomenda, soltura e acompanhamento do desenvolvimento dos animais. O extensionista explica que o sistema de criação preconizado pela Instituição é o de policultivo de carpas, que consiste no sistema semi-intensivo, que utiliza recursos próprios da propriedade para alimentar os peixes, tendo melhor viabilidade econômica em relação à produção baseada exclusivamente com ração de origem externa.
Alguns agricultores do município estão com peixes alojados desde o início deste verão (2019/2020), alguns em processo de adequação de tanques e outros, em licenciamento. A ideia é de que a comercialização seja feita no mercado local, no entanto, se houver adesão de muitos produtores, haverá possibilidade de ampliação para venda no mercado regional.
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