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Passo Fundo sedia o Fórum Estadual do Mormo

por Ana Lúcia Jacomini

Evento será realizado na UPF, nesta quarta-feira, 05/09

Doença infectocontagiosaatinge equídeos
Foto: Reprodução/EBC

Retomar o debate de um tema que trouxe preocupação para toda a cadeia produtiva de equídeos é o que propõe o “Fórum de debates sobre diagnóstico do Mormo”. O evento é promovido pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e acontece nesta quarta-feira, dia 05 de setembro. A data também será marcada pela inauguração do Laboratório de Diagnóstico da UPF, vinculado à Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária. O evento inicia às 14h,  no Campus I.

O debate vai reunir produtores, técnicos, veterinários, autoridades, acadêmicos e comunidade que é envolvida com o setor produtivo. A programação contempla a apresentação do Laboratório, que será feita pela veterinária Priscila Bianchi; a evolução do mormo no estado, no Brasil e no mundo, pelo professor Me. João Ignácio do Canto; as provas de diagnóstico, pelo professor Dr. Luis Carlos Kreutz; e os desdobramentos da judicialização, tema que será apresentado pela Procuradoria Geral da República no Rio Grande do Sul, com depoimentos de autoridades de outros países, por videoconferência.

Coordenador do evento, o professor João Ignácio do Canto destaca que a UPF protagoniza o debate sobre o mormo desde 2015 e que para essa edição de 2018, além da inauguração do laboratório, seguirá o debate sobre a doença infectocontagiosa que tem ocasionado sérios transtornos em vários países do mundo. O mormo é considerado uma enfermidade reemergente, uma vez que novos casos têm sido descritos em diferentes países, após vários anos de controle.

Dados de entidades ligadas ao setor apontam que, de 2005 a 2007, os focos de mormo estavam localizados nos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Já entre 2013 e 2015, os únicos estados sem casos registrados foram Acre, Tocantins e Amapá. Nesse período, o Brasil teve um total de 274 casos, 1 deles no Rio Grande do Sul, 6 em Santa Catarina e 3 no Paraná.

O surto se elevou a partir de 2015, sendo que até julho de 2017, o Rio Grande do Sul registrou 44 focos com 71 animais confirmados e 122 animais suspeitos que foram negativos para o teste. Em 2015, o governo federal criou um projeto para combater a doença, sendo que em abril de 2018, foi publicada a portaria nº 35 da Secretaria de Defesa Agropecuária, que valida novos testes a serem empregados como diagnóstico para prevenção, controle e erradicação da doença no território nacional.

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