Engenheiro agrônomo relembra projeto de microbacias hidrográficas
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Foto: Luiz Carlos/Tua Rádio Alvorada
A recente estiagem que prejudicou parte do resultado esperado nas lavouras de milho em solo gaúcho, fez os mais antigos relembrarem do projeto de microbacias hidrográficas, desenvolvido em Marau nos aos 80. O trabalho foi voltado ao melhoramento do solo e a um consequente melhor aproveitamento da água da chuva. Em tese, sem ele, a produção local não seria tão abundante como é, nos dias de hoje.
Um dos responsáveis pelo projeto, o engenheiro agrônomo João Batista Coimbra, ex-chefe da Emater, porém, destaca que se os terraceamentos realizados à época, fossem mantidos ou seguissem sendo realizados, os efeitos das estiagens poderiam ser menores. “Temos chuva suficiente para produzir o ano todo. O que precisamos é armazenar esta água para aproveitá-la da melhor forma”, destaca o profissional aposentado.
Ele acredita que o ideal seria aproveitar as atuais tecnologias existentes, para aperfeiçoar o projeto criado antigamente. Ouça a entrevista, na integra, no player de áudio. Na década de 80, Marau foi o promeiro município gaúcho a aderir ao projeto de microbacias hidrográficas. Em resumo, os terraços em nível objetivavam conter a água da chuva para o uso nas lavouras e evitar a erosão do solo.
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