Por qualquer caminho que você trilhar que exista a honestidade em você, com você.

Honestidade em alguns soa natural, perpassa o olhar, as atitudes e os gestos. Outros, no entanto, dizem-se ser, mas não compreendem muito bem seu significado.

Percebemos pessoas honestas à distância, elas ficam cada vez mais evidentes, sentimos nos gestos, no olhar, o importante é que cada um com seu feeling siga a se aperfeiçoar e a reconhecer com quem vale a pena parar.

Honestidade com o outro, com você mesmo. Consigo ser honesto com todos ao meu redor, ou me burlo, me trapaceio o tempo todo? Coloco o outro em primeiro lugar e eu, nem em último, pois não me enxergo. E é ali que estaciono, pois como consigo auxiliar efetivamente, se na equação de cuidar de si para depois auxiliar o outro, não estou me cuidando?

Sou honesta comigo quando sou sincera, quando faço o que desejo, o que me faz bem, o que minha consciência dita. Quando digo com tranquilidade o que me incomoda. Quando sigo trilhando no sentido do que quero alcançar, do que me propus.

Ser honesto implica em ver relações verdadeiras se construírem, em sentir elas crescerem e se fortificarem.

Crescer implica em se olhar com honestidade, em cuidar de marcas, de dores, de resistências, de desilusões, de angústias que estão tatuadas em nós, e muitas outras observações. É ver, inclusive, tudo que ficou em aberto. É perceber as questões inconscientes, que vem à tona, para serem olhadas por outro prisma.

O que é do outro de emoções contraditórias, de rompantes, de fragilidades, de não resolvidos, não podemos absorver se queremos auxiliá-los. É honesto deixar para o outro o que é dele.

A honestidade de estar perdido, a honestidade de querer se encontrar. A honestidade de seguir sua jornada desejando o novo alcançar, principalmente.

Que você consiga se observar e perceba se está sendo honesto consigo mesmo. Afinal, é hora de poder distinguir quem você realmente vê quando se olha no espelho...